Misael Modesto (PSD), eleito a vereador com 289 votos entrou para a história de São Tomé das Letras, no Sul de Minas, como candidato mais votado na cidade. O jovem, de 26 anos, superou Tião Amador, eleito em 2012, com 218 votos. Misael trabalha em uma lotérica da cidade e é a primeira vez que ele concorre as eleições municipais.
De acordo com Misael, o contato com o público diariamente no trabalho contribuiu para o sucesso nas urnas. “Sou uma pessoa bem comunicativa e procuro ajudar as pessoas. Acredito que o reconhecimento dos eleitores veio por isso. Muitas pessoas já me conheciam, sabiam da minha trajetória de vida, sempre pautada em na responsabilidade e respeito”, diz vereador eleito.
Leia Mais
Eleições 2020: Em dez cidades mineiras, eleitores ainda não conhecem prefeitosUberaba: terceiro colocado, Grilo não apoiará nenhum candidato no segundo turnoPF alegou ao TSE que centralizar divulgação de votos melhoraria segurançaOuro Preto: prefeito eleito denuncia 'ameaças' e pede paz na cidadeDe gari a vereadora: mulher é eleita em Carmo do Rio Claro com 256 votos Reeleito com 92% dos votos, prefeito de Serra do Salitre celebra vitória: 'Resultado do trabalho'
O jovem se sente honrado em conquistar a confiança dos moradores. “Defendi uma proposta de trabalho baseado no cumprimento das leis existentes e a idealização de outros projetos que venham trazer bem estar para a população”, afirma.
Polêmica sobre a COVID-19
A cidade ganhou a fama de ser segura após se manter fechada desde o início da pandemia. O primeiro caso de COVID-19 foi registrado no começo deste mês, 20 dias depois que o município foi obrigado pela Justiça a receber turistas.
Até o momento, a cidade segue com dois casos do novo coronavírurs. Os moradores temem a volta dos turistas sem grandes fiscalizações. “Para apoiar nossa cidade nesse momento crítico de pandemia, reforçar a equipe de saúde, disponibilizar testes grátis, testar toda população e equipar nossa Unidade Básica de Saúde (UBS)”, promete Misael.
A prefeitura chegou a recorrer a decisão da Justiça, mas não teve jeito. Após o impasse, um novo decreto foi publicado proibindo excursões na cidade e os pontos turísticos ainda permanecem fechados. Hotéis e pousadas podem receber apenas 20% da capacidade de lotação permitida e os visitantes precisam comprovar hospedagem com as regras estipuladas pela Central COVID-19.