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Estado de Minas POLÍTICA

Huck sobre críticas de Obama a Bolsonaro: 'São vacinas contra o populismo e o negacionismo'

Segundo o apresentador, Obama vê o Brasil se destacar no mundo como uma 'potência verde'


18/11/2020 14:42 - atualizado 18/11/2020 15:22

Luciano Huck e Barack Obama(foto: Redes Sociais/Reprodução)
Luciano Huck e Barack Obama (foto: Redes Sociais/Reprodução)
O apresentador Luciano Huck usou as redes sociais nesta quarta-feira (18) para elogiar as críticas que o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante entrevista no programa “Conversa com o Bial”, da TV Globo. Segundo Huck, cotado como candidato no pleito de 2022, as posições de Obama “são vacinas contra o populismo e o negacionismo”.

“Simbolismos são importantes, mas são as ações concretas que combatem com eficiência a desigualdade. O ex-presidente dos EUA vê o Brasil se destacar no mundo como potência verde”, escreveu.


Durante o programa, Bial questionou Obama sobre as provocações de Jair Bolsonaro. Durante discurso, o presidente brasileiro rebateu um posicionamento do democrata Joe Biden, eleito presidente dos Estados Unidos, sobre a Amazônia. Segundo Bolsonaro,"quando acabar a saliva, tem que ter pólvora".

Ao responder, Obama comparou as políticas do brasileiro com as de Donald Trump. Segundo ele, na maneira de lidar com a pandemia, ambos não deram ênfase à ciência: "Isso teve consequências para eles".

Obama reforçou o papel central do Brasil na questão ambiental: "O Brasil foi um líder no passado, seria uma pena se parasse de ser".

"Minha esperança é que, com a nova administração de Biden, haja uma oportunidade de redefinir essa relação. Sei que ele vai enfatizar que a mudança climática é real, que Estados Unidos e Brasil têm um papel de liderança a desempenhar. Sei que ele vai valorizar a ciência sobre a COVID-19, e o fato de que o vírus é real”, declarou.
 

 

Críticas de Huck 

Durante a pandemia do novo coronavírus, Huck vem fazendo várias críticas ao governo federal. Ele chegou a dizer que o governo bolsonarista "sonega informações aos cidadãos e comete crime" e chamou o presidente de ineficiente e autoritário.

Com 13 milhões de seguidores no Twitter, Luciano Huck usa as redes sociais para debater política e conversar com os usuários. Em clima de eleição, o apresentador vem intensificando sua “futura campanha" nas redes sociais.

Nos últimos meses, Huck se reuniu com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), com políticos, pesquisadores e representantes de setores empresariais. 

O encontro mais recente, com o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, foi visto com ressalvas pelos conselheiros e articuladores do projeto eleitoral de Huck.

O apresentador se diz de “centro” e procura uma aliança que não extrapole os polos políticos.
 
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.


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