O presidente Jair Bolsonaro comentou, nesta segunda-feira (23), sobre a dificuldade de tirar do papel o partido Aliança pelo Brasil. Caso a sigla não deslanche, o chefe do Executivo afirmou que, em março, terá uma nova opção, devendo se filiar a um partido já existente.
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Bolsonaro faz exames de rotina no serviço médico do Palácio do PlanaltoBolsonaro admite alta de preços dos alimentos e culpa isolamento socialCríticas de Bolsonaro às eleições provocam temor de judicializaçãoApesar de Bolsonaro tentar, há mais de um ano, fundar a sigla, ainda está longe de atender os requisitos para obter o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
São necessárias 492 mil assinaturas para que o partido seja criado, no entanto, até novembro, conseguiu reunir apenas 42.789 mil rubricas válidas, ou seja, perto de 9% do mínimo almejado.
A intenção era de que o Aliança deslanchasse ainda para estas eleições municipais, o que não se concretizou. Dirigentes dizem que o partido segue dentro do prazo, que mais de 195 mil assinaturas ainda não foram apreciadas, devido ao período eleitoral, e que outras 50 mil serão lançadas no sistema.
Eles acreditam que, caso o Aliança tivesse obtido registro a tempo de participar das eleições municipais, o alcance do apoio de Bolsonaro a candidatos poderia ter sido maior. Dos sete postulantes a prefeito em capitais avalizados por ele, apenas dois foram para o segundo turno.
Em meio às incertezas sobre o Aliança, Bolsonaro também já disse que não pode investir 100% na criação do partido, tem mantido conversas com outras siglas e considerou retornar para a antiga legenda, o PSL, ou mesmo recorrer ao centrão.