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Estado de Minas POLÍTICA

'Crivella parecia pastor, mas no final parecia mais um diabo', diz Rodrigo Maia

Comportamento do candidato à reeleição à prefeitura do Rio de Janeiro deixou o presidente da Câmara surpreso


29/11/2020 12:50 - atualizado 29/11/2020 13:11

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados(foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados (foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que ficou surpreso com o comportamento do candidato à reeleição à prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), que adotou postura agressiva na campanha contra o candidato do DEM, Eduardo Paes, que é de seu partido.

"Não posso deixar de falar da minha surpresa com a atitude do prefeito Crivella, que parecia um pastor, e pareceu mais no final um diabo, com tanta agressividade, com tantas mentiras, fake news. É uma pena ver um pastor de uma igreja tomar seu corpo de tanto ódio", disse Maia a jornalistas após votar em uma escola da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

"Espero que as pesquisas estejam certas e ele (Crivella) volte para dentro da igreja, volte a orar e fale com Deus, e volte a ser o pastor que sempre foi", afirmou.

Ele disse ainda que espera que o DEM tenha um ótimo resultado no segundo turno, "bastante contundente", e que essa performance vai reafirmar a importância do partido e dos candidatos do DEM, que no Rio concorre à capital com Eduardo Paes e em São João de Meriti, com o Dr.João.

Voto impresso


Maia rebateu ainda, a campanha que a família Bolsonaro iniciou neste domingo a favor do voto impresso, dizendo que apesar de ser a favor de uma amostragem impressa dos votos, não acha agora o momento adequado para se discutir o assunto. Neste domingo, Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar as urnas eletrônicas sem voto impresso, assunto repetido pelo seu pai após votação no Rio de Janeiro.

"Não pode misturar o voto impresso com o ocorrido no primeiro turno (atraso na contagem), essa mistura acaba gerando uma insegurança num sistema que é muito seguro", disse Maia. "Eu sempre fui defensor de uma amostragem do voto impresso, mas tratar desse assunto agora é colocar em xeque um sistema que vem dando certo, que é muito seguro, não deveria estar na pauta agora", completou.


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