Bruno Covas (PSDB) superou Guilherme Boulos (Psol) no segundo turno deste domingo (29/11) e foi eleito prefeito de São Paulo.
No primeiro turno, Covas já havia liderado, com 32,85% dos votos válidos, contra 20,24% de Boulos. Os dois superaram outros 11 candidatos, entre eles Celso Russomano (Republicanos), que foi apoiado publicamente pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e chegou a despontar como um dos favoritos, mas perdeu força e acabou em quarto lugar.
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Covas cresce em buscas no Google, mas Boulos Ainda lidera rankingAo votar, vice de Covas prega que se deixe 'questões pessoais' de ladoCovas consolida hegemonia tucana em São Paulo, mas Boulos ganha forçaCandidatos de Bolsonaro são derrotados nas principais capitais brasileirasApós reeleição em São Paulo, Doria parabeniza Covas: 'Foi um guerreiro'Eleito vice-prefeito de São Paulo em 2016, Bruno Covas assumiu o cargo máximo da administração da cidade dois anos mais tarde, quando João Dória (PSDB) deixou a prefeitura para ser governador do estado. Pelas pesquisas que antecederam o segundo turno, o tucano já aparecia como favorito na disputa com Boulos.
Ricardo Nunes (MDB) será o vice-prefeito. Ao longo da campanha, o vereador de São Paulo foi bastante criticado pelos adversários por ser alvo de denúncia de violência doméstica contra a esposa Regina Carnovale e ter relações suspeitas com empresas e Organizações Sociais que administram creches na capital paulista.
Quem é Bruno Covas?
Bruno Covas Lopes nasceu em Santos, no dia 7 de abril de 1980 (40 anos), e é neto do ex-governador Mário Covas. É formado em direito pela Universidade de São Paulo (USP) e em economia pela Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP).
Iniciou a trajetória política aos 18 anos, quando se filiou ao PSDB - partido em que continua desde então. De lá para cá, foi deputado estadual, secretário estadual do meio ambiente e deputado federal.
No pleito de 2020, formou coligação com 10 partidos: DEM, Podemos, MDB, PSC, PP, PL, Pros, Cidadania, PTC e PV. A escolha de Ricardo Nunes como vice foi apontada por analistas políticos como um aceno de Covas à possibilidade de disputar um cargo nacional em 2022.