Após votar no Rio de Janeiro, Bolsonaro defendeu o voto impresso e alegou que a apuração deve ser pública. “Está até na própria Constituição.”
“Que nós possamos ter em 2022 um sistema seguro que possa dar garantias ao eleitor que em quem ele votou, o voto foi efetivamente para aquela pessoa. A questão do voto impresso é uma necessidade, está na boca do povo. Desde há muito eu luto no tocante a isso. E as reclamações são demais.”, disse o presidente.
Em mensagem no Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro voltou a criticar o sistema atual.
"Não se engane com fake news de pessoas que não desejam uma eleição mais transparente. Com o voto impresso não se leva nenhum comprovante para casa mostrando em quem você votou, ainda há como se auditar a eleição e apuração segue rápida", escreveu.
Não se engane com fake news de pessoas que não desejam uma eleição mais transparente.
%u2014 Eduardo Bolsonaro%uD83C%uDDE7%uD83C%uDDF7 (@BolsonaroSP) November 29, 2020
Com o voto impresso não se leva nenhum comprovante para casa mostrando em quem você votou, ainda há como se auditar a eleição e apuração segue rápida.
Veja como funciona através da imagem. pic.twitter.com/IO1OSRVpcT
Carlos Bolsonaro também usou as redes sociais para falar sobre o assunto. Segundo o filho 02 do presidente, o ideal seria “misturar” os dois votos, usando uma urna escrita ao lado da urna eletrônica. “Voto impresso ao lado da urna não acaba com o processo atual. Quem quer democracia e respeita o povo sabe”, escreveu.
Desinformar que querem o fim do voto eletrônico é a tática dos que NÃO querem a possibilidade de conferência em caso de suspeição! Voto impresso ao lado da urna não acaba com o processo atual. Quem quer democracia e respeita o povo sabe! O intuito da resistência parece óbvio!
%u2014 Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) November 29, 2020
“Alegar que pessoas levariam o voto e sofreriam pressão de A ou B é mais um absurdo! O voto impresso não fica com o votante, mas é depositado automaticamente na urna ao lado após conferência visual do eleitor! Tal justificativa que muitos vêm usando não é inocência”, explicou Carlos.
*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa