Durante entrevista ao programa Roda Viva exibido pela TV Cultura na noite desta segunda-feira, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), explicou o motivo de ter aberto shoppings populares de forma prioritária na primeira flexibilização do funcionamento do comércio na capital mineira. Kalil disse que estabelecimento do tipo é “obra social”, uma vez que abriga pessoas oriundas do sistema prisional, e que medida serviu para “evitar uma convulsão na cidade”.
Durante a primeira reabertura do comércio, no fim do primeiro semestre, em Belo Horizonte, vários lojistas questionaram a prefeitura sobre o fato de os shoppings populares receberem o “sinal verde” primeiro que os centros de compra comuns. Kalil classificou lojas populares de “obra social”.
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“Ensino remoto deu certo em algum lugar? É só ver onde deu certo que eu vou lá aprender. Deve dar certo na Inglaterra, deve dar certo na Suíça, e tudo. O Brasil fracassou, então não vou copiar coisa que fracassou. Temos um plano pedagógico de dois anos em um, com reforço. Já preparamos as escolas, já gastamos o que tinha que gastar, foi muito dinheiro, para a volta às aulas. Vamos copiar o que deu errado?”, concluiu.