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Kalil no Roda Viva: 'A vacina foi politizada por Doria e Bolsonaro'

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira (30/11), o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) comentou sobre o conflito do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e do presidente Jair Bolsonaro a respeito da compra de vacinas para o coronavírus.




 
 
Kalil reiterou que a disputa pela vacina pode levar um conflito para a disputa presidencial em 2022: “Quando um não quer, dois não briga. (A briga) Foi politizada pelos dois, sim. A eleição de 2022 está longe. Se essa vacina chinesa chegar rápido e dar certo? Você acha que o governo federal vai ter peito de não comprar? Isso é crime. É impeachment”, disparou. 
 
 
Enquanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) defende a vacina desenvolvida em Oxford, em parceria com a Fiocruz, o governo de São Paulo anuncionou que comprará doses da Coronavac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, instituição pública do governo paulista.
 
Ele alfinetou Doria e Bolsonaro a respeito da disputa em 2022: “Uma pena que a vacina da Pfizer tem que vir a menos 70 graus. Ambos estão politizando para politizar. Eles querem ser os protagonistas em 2022. Mas tem gente importante do lado de fora articulando”.




 
Kalil também comentou sobre a atuação do presidente da República na pandemia e disse que 'para ser eleito, tem que fazer algo': “Ele diz que é uma gripezinha e gastou bilhões na pandemia. Talvez se ele falasse que era uma coisa grave, ele gastaria a metade. O resultado de 2020 traz um caldo novo nesse negócio. E qual é esse caldo? 'Peraí, a gente vai ter que fazer'. É preciso estar sempre entregando algo. Eu não fui eleito prefeito atoa. Fui eleito porque não faltou remédio para diabético. Eu fui eleito porque estou entregando um centro de saúde há três meses. Você tem que entregar alguma coisa para ser eleito”.

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