Eduardo Tuma, de 39 anos, é advogado e professor de Direito e se elegeu neste ano para seu terceiro mandato como vereador de São Paulo. Foi o 12º na lista dos eleitos, com 40.270 votos. Ele entrou na vida política impulsionado pelo capital político do tio, o ex-senador e ex-delegado da Polícia Federal Romeu Tuma (1931-2010). Fiel da Igreja Bola de Neve, o tucano é um dos expoentes da bancada evangélica paulistana e auxiliou o prefeito Bruno Covas (PSDB) a se aproximar desse eleitorado durante a campanha.
Na Câmara, o parlamentar teve atuação voltada para obter isenções fiscais para templos religiosos e, ao longo da carreira, ocupou assentos nas Comissões de Constituição e Justiça e nas Comissões Parlamentares de Inquérito da Dívida Ativa e dos Alvarás.
Tuma teve envolvimento indireto em alguns escândalos durante sua passagem pela Câmara municipal. Em 2014, um de seus assessores foi flagrado cobrando propina de empresários para que suas empresas não aparecessem em uma lista de comércios irregulares da cidade. Em 2018, foi alvo de uma investigação do Ministério Público sobre a evolução incomum de seu patrimônio, e teve o sigilo quebrado. Em ambos os casos, negou ter praticado irregularidades. No primeiro, o assessor foi exonerado. No segundo, Tuma disse que a evolução de bens se deu em razão da herança recebida do pai. Nenhuma investigação resultou em denúncia.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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