Quando atendeu à reportagem do Estado de Minas, Rubens Gonçalves de Brito, o Bim da Ambulância (PSD), estava percorrendo a pé os 514 km que separam Belo Horizonte do Santuário de Aparecida, no interior de São Paulo.
Reeleito com 6.022 votos para seu terceiro mandato consecutivo na Câmara Municipal de Belo Horizonte, o vereador fez novamente a caminhada, para agradecer à padroeira do Brasil por mais uma vitória.
“Como é a terceira, para mim está sendo a melhor. Até pela questão financeira. Na primeira caminhada eu tive que trazer garrafa pet para encher nos postos de gasolina, porque não tinha dinheiro nem para água. Vivia outra realidade.”
Reeleito com 6.022 votos para seu terceiro mandato consecutivo na Câmara Municipal de Belo Horizonte, o vereador fez novamente a caminhada, para agradecer à padroeira do Brasil por mais uma vitória.
“Como é a terceira, para mim está sendo a melhor. Até pela questão financeira. Na primeira caminhada eu tive que trazer garrafa pet para encher nos postos de gasolina, porque não tinha dinheiro nem para água. Vivia outra realidade.”
Bim da Ambulância leva no nome o que alega ser um de seus principais motes políticos – o resgate em urgência e emergência pré-hospitalar.
O parlamentar diz que também quer defender os interesses dos caminhoneiros e motociclistas que atuam dentro dos limites da capital.
Ele coloca, ainda, como prioridade a divulgação de suas ações parlamentares para seu eleitorado, por meio de suas movimentadas redes sociais. Bim tem 389 mil seguidores no Instagram e se considera um ‘digital influencer’.
“Minha rede social me dá dinheiro e eu tenho que explorá-la. Se eu crescer a ponto de me tornar um Whindersson Nunes, pode ter certeza que vou crescer. Eu quero ter jato de R$ 20 milhões, com piloto por minha conta”, projeta.
O parlamentar diz que também quer defender os interesses dos caminhoneiros e motociclistas que atuam dentro dos limites da capital.
Ele coloca, ainda, como prioridade a divulgação de suas ações parlamentares para seu eleitorado, por meio de suas movimentadas redes sociais. Bim tem 389 mil seguidores no Instagram e se considera um ‘digital influencer’.
“Minha rede social me dá dinheiro e eu tenho que explorá-la. Se eu crescer a ponto de me tornar um Whindersson Nunes, pode ter certeza que vou crescer. Eu quero ter jato de R$ 20 milhões, com piloto por minha conta”, projeta.
O já experiente vereador prevê instabilidade na Câmara na próxima legislatura, por causa da divergência de posicionamentos políticos dos parlamentares. “Vai haver muito desgaste. Talvez seja necessário até fazer mudanças no regimento interno da Casa, por causa de exposição e ofensas na tribuna”.
Essas prováveis divergências fizeram o vereador declarar que não quer mais exercer seu atual cargo de Corregedor da Câmara. “À próxima corregedoria eu desejo muita sorte e bastante fé, porque vai dar trabalho”, afirma. Formado em administração de empresas, Bim é empresário e piloto de helicóptero.
Essas prováveis divergências fizeram o vereador declarar que não quer mais exercer seu atual cargo de Corregedor da Câmara. “À próxima corregedoria eu desejo muita sorte e bastante fé, porque vai dar trabalho”, afirma. Formado em administração de empresas, Bim é empresário e piloto de helicóptero.
Qual será seu principal foco neste novo mandato?
O principal foco é uma forma mais objetiva de divulgar minhas ações pelo mandato. O formato com que o povo está buscando informações não vai de encontro com o que eu aplicava, nos mandatos passados. Resumindo, você trabalha muito, presta conta de muito, mas não chega no foco, no objetivo, que é o seu eleitor, as pessoas que vão confiar o voto em você em mais outro pleito. Vou focar na saúde, que é minha bandeira primordial. Também quero levar temas de minorias, para inserir mais classes a serem representadas dentro da Câmara Municipal.
Quais são essas minorias, essas classes?
Pessoal de caminhão, que mexe com reboque, caminhão prancha, caminhoneiros de modo geral que atuam dentro de Belo Horizonte. Também vou trabalhar com motociclistas, uma classe que foi desassistida durante muitos anos. E também os escolares, além da Saúde, que é o meu primordial.
BH tem muitos problemas na Saúde. Quem vai a uma UPA ou precisa marcar uma consulta eletiva sofre com a demora. Quais são seus projetos para melhorar esse atendimento para a população?
Colocar todas as estruturas para fornecer ao povo de Belo Horizonte o seu funcionamento em 100%. O que temos de estrutura física hoje suportaria, mas o problema é a forma com que é feito. O povo fica desguarnecido. Um exemplo é da região onde eu moro. O Centro de Saúde do Bairro Serra Verde é um prédio muito antigo. Apresentei para o prefeito Alexandre Kalil a necessidade de jogar tudo no chão e construir um novo prédio novo, o que foi acatado por ele. Só que eles alugaram outro espaço ao lado da Cidade Administrativa, onde não tem acesso de ônibus, nem van fretada pela prefeitura. Foi feita uma mudança deixando a população daquele entorno desassistida. Esse tipo de situação acaba gerando uma reação em cadeia, um desgaste para imagem do prefeito, do vereador da região. O famoso promete e não cumpre. Mas, temos um motivo de comemoração, que é a UPA Norte.
Você é do mesmo partido do prefeito Alexandre Kalil. Vai apoiá-lo independente do que ele apresentar para Câmara, ou o senhor tem liberdade dentro do partido para questioná-lo em algo que não concorde?
Sou doutrinado a respeitar hierarquias, mas se, no meu entendimento, algo possa vir a prejudicar a população de BH, cabe a mim, enquanto representante desse povo, buscar o entendimento do prefeito para que ele aborte. Não fica feio para ele iniciar um projeto e abrir mão, se confirmar um desgaste desnecessário. Estarei junto com Kalil para poder enfrentar essas discussões desnecessárias. Porque a Câmara tem se transformado cada vez mais em um palanque eleitoral. Teremos uma Câmara totalmente heterogênea. Temos extrema direita, extrema esquerda. E aqueles que se dizem independentes são pessoas às vezes coniventes com certo tipo de posicionamento ou situação pensando na questão eleitoral. Vai haver muito desgaste. Talvez seja necessário até fazer mudanças no regimento interno da Casa, por causa de exposição e ofensas na tribuna, uma vez que o parlamentar tem imunidade quando estiver em discurso.
O senhor citou vários grupos da Câmara. Em qual grupo o senhor se coloca?
Vou me colocar como mediador de conflitos. A Câmara vai ser pautada por discussões calorosas, tenho certeza disso. E questão de vitimismo. Acho que vai ser a Câmara do vitimismo.
Em que sentido, esse vitimismo?
As minorias da extrema direita e da extrema esquerda chamando para si vocês da imprensa. Serão mobilizadas por isso. Não vou dizer o que penso de cada um. Ainda é muito prematuro, porque não convivo com nenhum deles. Mas prezarei pelos meus princípios de família e pela minha fé católica. Defenderei os princípios éticos de pai e mãe, defender a religião. Meu posicionamento sempre foi esse.