Jornal Estado de Minas

VACINAÇÃO

Governo vai requisitar vacinas adquiridas pelos estados, diz Caiado

Alinhado com o governo federal, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou em suas redes sociais, nesta sexta-feira (11/12), que “toda e qualquer vacina registrada, produzida ou importada no país será requisitada, centralizada e distribuída aos estados pelo Ministério da Saúde. Pazuello me informou isso aqui em Goiânia, hoje”.





Caiado atacou indiretamente o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), ao afirmar que, com essa decisão do ministério, “nenhum estado vai fazer politicagem e escolher quem vai viver ou morrer de COVID”.
 
 
 
Após encontro com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governador de Goiás anunciou que o Brasil comprou 70 milhões de doses da vacina da Pfizer.

“Em janeiro já serão 500 mil doses para começar a vacinação do grupo de risco em todos os estados. Disse que ‘nenhum goiano, nenhum brasileiro será deixado para trás’", explicou.
 
 

Caiado x Bolsonaro 
 

Caiado é médico e chegou a romper com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no início da pandemia do coronavírus. Isso porque o presidente adotou um discurso negacionista. Bolsonaro chegou a chamar o vírus de "gripezinha" e foi contra as medidas de isolamento social.





Na época, Caiado foi pessoalmente às ruas de Goiânia para tentar barrar aglomerações. Após receber apoio federal para construção de hospitais de campanha, restabeleceu o apoio a Bolsonaro.
 


João Doria e a Coronavac


João Doria (PSDB) (foto: Agência SP/Reprodução)
Opositor do presidente, o governador de São Paulo afirmou que não irá negar vacina a nenhum brasileiro que procurar os postos de saúde do estado para receber a CoronaVac.

"Todo e qualquer brasileiro que estiver em solo do estado e pedir a vacina, vai receber gratuitamente. Não precisará comprovar residência em São Paulo. Fazemos parte do Brasil, respeitamos todos os brasileiros e aqui vacinaremos todos que precisarem ser vacinados", afirmou Doria.





Doria e Bolsonaro já trocaram diversas farpas sobre o assunto. O presidente chegou a dizer que não vai comprar o medicamento produzido em São Paulo e comemorou a morte de um paciente do estudo. Bolsonaro também falou que o governador paulistano se achava “o médico do Brasil”.

*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz

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