O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disparou, mais uma vez, contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na noite desta sexta-feira (11/12). Mandetta também criticou o atual chefe da pasta da Saúde, Eduardo Pazuello, dizendo que o país está sob “intervenção militar burra”, contestando a dupla sobre a gestão da COVID-19.
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Mandetta sobre 180 mil mortos: 'Responsabilidade dele (Bolsonaro)'Bolsonaro rebate Dória e diz que vacinas não serão para 'fins políticos'Mandetta: 'Se continuar do jeito que está, serão 200 mil mortos'Mandetta explicou coronavírus a Bolsonaro: 'bichinho que entra pelo nariz'"Tem que chamar quem sabe. A logística militar para você comprar coturno, coldre, uniforme, mandar um sargento empacotar e despachar de um caminhão é uma coisa. A logística de saúde, com insumos que tem temperatura, tempo, saber como acionar o exército de vacinadores… temos 43 mil equipes de saúde da família. Outro dia demos o caminho para ele. Todos os ex-ministros falaram que 'o caminho é por aqui'", disse Mandetta.
O ex-ministro disse que o Brasil, atualmente, está sob “intervenção militar burra”, se referindo a Bolsonaro, que é capitão da reserva, e Pazuello, que é general. “Chame os melhores, pare de improvisar, pare de brincar. Isso não é uma atividade militar. Se colocar um médico ou um padre para comandar uma guerra, médico e padre não sabem matar. Militar, sabe. Militar não sabe cuidar, não sabe curar, não sabe promover saúde. Por isso que tá essa bateção de cabeça. Um capitão e um general, ninguém sabe mais para que lado a saúde vai no Brasil. Estamos sob intervenção militar burra”, concluiu.