A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, deu 24 horas, nesta segunda-feira (14/12), para que o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, expliquem a produção de relatórios de orientação para Flávio Bolsonaro e seus advogados para embasar um pedido de anulação do caso Fabrício Queiroz.
última sexta-feira (11/12) pela Revista Época. O periódico informou que a Abin produziu pelo menos dois relatórios de orientação para Flávio Bolsonaro e seus advogados para embasar um pedido de anulação do caso Fabrício Queiroz, sobre as “rachadinhas”. Queiroz foi assessor de Flávio quando o filho de Bolsonaro ocupou uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
O caso foi divulgado na De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, Queiroz comandava o esquema conhecido como 'rachadinha' – entrega de parte de salários de assessores para uso particular de parlamentares.
No dia 13 de agosto, os partidos Rede e PSB apresentaram uma ação direta de inconstitucionalidade, na qual define a base das atividades de inteligência, julgado pelo próprio STF. Foi com base nessa decisão que Cármen Lúcia pediu explicações a Heleno e Ramagem. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também pediu para que a atuação da Abin no caso Queiroz fosse limitada.
À Epoca, a Abin garantiu que não produziu nenhum documento, enquanto a defesa de Flávio Bolsonaro afirmou que recebeu relatórios da agência.