A pesquisa mostrou ainda que a avaliação da gestão Bolsonaro se manteve estável, dentro da margem de erro de 3,5%, entre o fim de novembro e o começo de dezembro.
Agora, 38% das pessoas ouvidas consideram o governo ótimo ou bom, contra 37% antes.
Outros 35% avaliam a administração federal como ruim ou péssima contra 34% no mês anterior. A avaliação do governo como regular caiu ligeiramente de 28% para 25%.
O pico de rejeição à gestão Bolsonaro ocorreu entre abril e junho deste ano, quando oscilou entre 48% e 50%.
Eleições
Se as eleições fossem hoje, o presidente lideraria com 29% das intenções de votos.
O segundo lugar tem um triplo empate técnico: Fernando Haddad (PT), Sérgio Moro, e Ciro Gomes (PDT) aparecem com 12%, 11% e 9%, respectivamente. Como a margem de erro é de 3,5%, considera-se empate.
O apresentador Luciano Huck e Guilherme Boulos (PSOL) vêm logo atrás, com 7% e 5%, respectivamente, da preferência dos eleitores. É é a primeira vez que o psolista aparece na pesquisa desde que disputou o segundo turno nas eleições à Prefeitura de São Paulo.
Esses dados são da sondagem estimulada, quando o pesquisador apresenta os nomes dos possíveis candidatos aos entrevistados.
Na pesquisa espontânea, quando cada pessoa fala o nome do próprio candidato sem receber nenhuma sugestão, o cenário não muda muito. Bolsonaro continua em primeiro, embora com percentual menor — 24%.
O ex-presidente Lula (PT) aparece em segundo lugar, com 6% das intenções de voto, seguido por Ciro Gomes (3%), Haddad (2%) e Moro (1%).
Segundo turno
A sondagem da XP/Ipespe também simulou possíveis cenários para um segundo turno. De acordo com os dados obtidos, Bolsonaro e Moro estão em empate técnico, com 36% e 34% das intenções de voto respectivamente.
Apesar disso, o atual presidente seria reeleito frente a todos os outros adversários com apoio de mais de 40% dos entrevistados.
Contra Haddad, o resultado seria 45% a 35%; Ciro Gomes 43% a 36%; Luciano Huck, 40% a 33%; e Guilherme Boulos, 47% a 31%.
Perfil da amostra
A pesquisa ouviu 1 mil pessoas de todo o país por telefone. A margem de erro é de 3,2% para mais ou para menos em todos os dados e o relatório não aponta o nível de confiabilidade do levantamento.