Depois da apresentação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a COVID-19, em solenidade nesta quarta-feira (16/12), no Palácio do Planalto, o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que se os resultados dos estudos clínicos das vacinas em teste no Brasil forem protocolados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda neste mês de dezembro, a análise será feita em janeiro e, em meados de fevereiro, pode ter início a vacinação em todo país.
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Plano nacional: 'são 27 governadores com propósito, o bem comum', diz Bolsonaro'Estados serão tratados de forma igualitária', diz Pazuello sobre vacinaVacinação contra COVID-19: governo negocia 350mi de doses e cita CoronavacDatas, prioridades e laboratórios: confira o Plano Nacional de VacinaçãoO ministro também falou sobre a necessidade do termo de responsabilização para que as pessoas possam receber a vacina. "Autorização de uso emergencial não é uma campanha de vacinação. Ela é limitada a grupos específicos e esses grupos são voluntárias. Não é uma campanha que as pessoas vão chegar na porta do posto de vacinação e vão ter que assinar um termo de consetimento livre e esclarecido. Não será exigido termo algum nos postos de vacinação para nenhum brasileiro quando disponibilizarmos as vacinas registradas seguras e garantidas pela Anvisa", afirmou.
Pazuello disse ainda que, com a vacina registrada, em cinco dias o Progama Nacional de Imunização (PNI) distribuirá as doses para os Estados que, por sua vez, repassarão aos municípios. "Vacina registrada, segura e eficaz, recebida, em cinco dias, iniciamos a distribuição nos Estados e Estados fazem a logística para os municípios", disse o ministro.
O governo, conforme ressaltou Pazuello, mantém memorando com o Instituto Butantan, que, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, realiza ensaios clínicos com a CoronaVac. O imunizante tem sido a razão de um cabo de guerra entre o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente Jair Bolsonaro.
Um dos mais importantes centro de pesquisa do Brasil, o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, liderou o ensaio clínico com a CoronaVac no Brasil. O ministro afirmou que o "Butantan é sério" e um dos principais fornecedeores de vacina para o PNI. "Estamos torcendo para que tudo dê certo, para que possamos comprar toda produção necessária. Compraremos todas as vacinas registradas e produzidas em segurança", concluiu.