Há cerca de dois meses na Câmara Municipal de Belo Horizonte, o vereador Reinaldinho (Pros) se diz adepto do que chama de “medicina alternativa”. Por isso, defende a ozonioterapia como tratamento complementar aos infectados pelo novo coronavírus. De saída do Parlamento após não ter conseguido a reeleição, ele pretende construir um projeto de lei para estimular a utilização do gás para amparar belo-horizontinos acometidos por enfermidades como a hepatite B.
“A ozonioterapia combate fungos, bactérias e vírus. A COVID-19 é um vírus. Não estou falando que a ozonioterapia cura, mas é um tratamento auxiliar. Se você fizer uma breve pesquisa em grupos de Facebook — e sou participante de alguns — existem vários relatos de pessoas que tiveram melhoras significativas com o ozônio”, garante.
O vereador mantém contatos com representantes da associação que defende a aplicação de ozônio para construir a proposição. “A ozonioterapia não é somente para auxiliar no tratamento da COVID-19, mas em várias outras doenças. Ele (o tratamento) pode diminuir a fila do SUS, tratar os pré-diabéticos, questão muito importante que evitaria muitas amputações”, diz.
A ozonioterapia consiste no ato de ministrar, por diversas vias corporais, ozônio e oxigênio. Reinaldinho assegura ter lastro pessoal para falar do tema. “Já fui curado pela ozonioterapia. Tive Hepatite B e fiquei internado por dez dias. Não existe remédio para Hepatite B, você tem que ficar em repouso”, relembra.
Para ser medicado com o composto, ele precisou deixar o hospital onde estava internado. Assim, foi obrigado a assinar um termo consentindo com os possíveis riscos de deixar a casa de saúde.
Em 2018, o Conselho Federal de Medicina (CFM) definiu que a técnica pode ser usada apenas em caráter experimental. Médicos só podem promover as aplicações sob o guarda-chuva dos critérios definidos pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep)
No caso do coronavírus, o ozônio é administrado por meio de aplicação retal. Em agosto, o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni (MDB), sugeriu o tratamento. A fala ganhou a internet e virou alvo de diversos memes.
Naquele mesmo mês, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se reuniu com defensores da técnica.
Reinaldinho assumiu uma das 41 cadeiras da Câmara após Ronaldo Batista (PSC) ser preso preventivamente. Ele é suspeito de mandar matar um líder sindical de Funilândia, na Região Central do estado. Em 2016, ambos concorreram pelo PMN.
Agora abrigado pelo Pros, Reinaldinho obteve 4.086 votos. Ele é o primeiro suplente do partido, que elegeu apenas Wesley Autoescola.
“A ozonioterapia combate fungos, bactérias e vírus. A COVID-19 é um vírus. Não estou falando que a ozonioterapia cura, mas é um tratamento auxiliar. Se você fizer uma breve pesquisa em grupos de Facebook — e sou participante de alguns — existem vários relatos de pessoas que tiveram melhoras significativas com o ozônio”, garante.
O vereador mantém contatos com representantes da associação que defende a aplicação de ozônio para construir a proposição. “A ozonioterapia não é somente para auxiliar no tratamento da COVID-19, mas em várias outras doenças. Ele (o tratamento) pode diminuir a fila do SUS, tratar os pré-diabéticos, questão muito importante que evitaria muitas amputações”, diz.
Experiência pessoal
A ozonioterapia consiste no ato de ministrar, por diversas vias corporais, ozônio e oxigênio. Reinaldinho assegura ter lastro pessoal para falar do tema. “Já fui curado pela ozonioterapia. Tive Hepatite B e fiquei internado por dez dias. Não existe remédio para Hepatite B, você tem que ficar em repouso”, relembra.
Para ser medicado com o composto, ele precisou deixar o hospital onde estava internado. Assim, foi obrigado a assinar um termo consentindo com os possíveis riscos de deixar a casa de saúde.
Em 2018, o Conselho Federal de Medicina (CFM) definiu que a técnica pode ser usada apenas em caráter experimental. Médicos só podem promover as aplicações sob o guarda-chuva dos critérios definidos pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep)
Memes
No caso do coronavírus, o ozônio é administrado por meio de aplicação retal. Em agosto, o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni (MDB), sugeriu o tratamento. A fala ganhou a internet e virou alvo de diversos memes.
Naquele mesmo mês, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se reuniu com defensores da técnica.
Suplente de vereador preso
Reinaldinho assumiu uma das 41 cadeiras da Câmara após Ronaldo Batista (PSC) ser preso preventivamente. Ele é suspeito de mandar matar um líder sindical de Funilândia, na Região Central do estado. Em 2016, ambos concorreram pelo PMN.
Agora abrigado pelo Pros, Reinaldinho obteve 4.086 votos. Ele é o primeiro suplente do partido, que elegeu apenas Wesley Autoescola.