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Estado de Minas LEGISLADORES E INFRATORES

Vereadores de BH ignoram uso de máscaras na Câmara Municipal

Presentes na sede do legislativo para sessões extraordinárias, parlamentares desobedecem lei municipal aprovada por eles para conter a COVID-19


22/12/2020 12:15 - atualizado 22/12/2020 12:31

Vereadores Bim da Ambulância (PSD) e Juliano Lopes (PTC) conversam sem o uso de máscara no plenário da Câmara Municipal de BH nesta terça (22/12)(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Vereadores Bim da Ambulância (PSD) e Juliano Lopes (PTC) conversam sem o uso de máscara no plenário da Câmara Municipal de BH nesta terça (22/12) (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Vereadores de Belo Horizonte foram flagrados pelo Estado de Minas descumprindo regras sobre o uso obrigatório de máscaras durante sessão extraordinária no plenário da Câmara Municipal nesta terça-feira (22).

 

O comportamento dos parlamentares esbarra na Lei Municipal 11.244/2020, aprovada em julho pelos próprios vereadores, e que dispõe sobre o uso obrigatório de máscara ou cobertura facial sobre nariz e boca nos espaços públicos, equipamentos de transporte público coletivo e estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços.

A lei, que visa conter a dispersão do vírus responsável pela pandemia de COVID-19, prevê multa no valor de R$ 100 para os infratores.

 

O uso de máscaras é reconhecido como medida de proteção contra o novo coronavírus e funciona como uma barreira física para a sua liberação no ar quando há tosse, espirros e até mesmo durante conversas. Embora em minoria, o EM ressalta que havia vereadores fazendo uso do equipamento de proteção.


Vereador Jair Bolsonaro Di Gregório (PSD) em sessão extraordinária da Câmara Municipal de BH nesta terça-feira (22/12)(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Vereador Jair Bolsonaro Di Gregório (PSD) em sessão extraordinária da Câmara Municipal de BH nesta terça-feira (22/12) (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Os vereadores se encontram na Câmara em sessões extraordinárias para apreciação, entre outros, de projeto de lei que prevê aumento de contribuição previdenciária dos servidores municipais, já aprovada em dois turnos, e de proposta que autoriza a prefeitura de Belo Horizonte (PBH) a realizar a concessão dos serviços de limpeza urbana, ambos os projetos em tramitação em segundo turno.


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