O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, rebateu o ex-juiz Sérgio Moro, que criticou o plano de vacinação divulgado pelo governo federal nesta segunda-feira (28/12). Em seu perfil nas redes, Mendonça teceu duras críticas a Moro, que dirigiu a pasta anteriormente, mas foi exonerado do cargo em abril por discordar da interferência de Bolsonaro no comando da Polícia Federal.
“Vi que Sergio Moro perguntou se havia presidente em Brasília? Alguém que manchou sua biografia tem legitimidade para cobrar algo? Alguém de quem tanto se esperava e entregou tão pouco na área da Segurança?”, escreveu André Mendonça nesta terça-feira.
Vi que @SF_Moro perguntou se havia presidente em Brasília?
— André Mendonça (@AmendoncaMJSP) December 28, 2020
Alguém que manchou sua biografia tem legitimidade para cobrar algo?
Alguém de quem tanto se esperava e entregou tão pouco na área da Segurança? (segue...)
Mendonça afirmou também que fez muito mais que seu antecessor no combate à corrupção, um dos temas mais divulgados por Moro enquanto esteve no governo federal: “Quer cobrança? Por que em 06 meses apreendemos mais drogas e mais recursos desviados da corrupção que em 16 meses de sua gestão?”, publicou o atual ministro.
Sergio Moro, que deixou o governo em abril, havia criticado Bolsonaro pelo fato de o Brasil não ter começado a vacinação contra o coronavírus, citando que vários países já havia iniciado o processo.
Embora tenha garantido 300 milhões de doses, o ministério da Saúde não estipulou uma data específica para a vacinação. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não aprovou nenhum candidato vacinal, o que impede que ela seja distribuída.
De acordo com o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, a imunização em massa no país deve começar em meados de fevereiro, mesmo sem citar algum indicativo de que as doses estarão nos postos de saúde.