Embora não tenha sido duramente criticado de forma direta, o governador Romeu Zema (Novo) precisará contornar o desgaste na relação do governo com a Assembleia.
O secretário Otto Levy é o principal ponto de conflito. Ele chegou a ser chamado de “mentiroso” pelo deputador Bartô, que também é do Novo. O presidente do Legislativo, Agostinho Patrus (PV), chamou o chefe da pasta de Planejamento de “fake news”.
No centro da polêmica, justamente, as divergências em torno dos rumos da Codemig. Em 2019, quando a antecipação dos recebíveis foi aprovada, o secretário assegurou que seria possível vendê-los na Bolsa de Valores pouco tempo após o aval dos deputados.
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Uma das apostas para melhorar o diálogo com a Assembleia é o líder de governo Raul Belém (PSC). Ele assumiu o posto em julho, em meio às discussões sobre a reforma da Previdência, e participou ativamente dos debates que aprimoraram o texto original. A liderança estava vaga desde março, quando Luiz Humberto Carneiro (PSDB) deixou o posto.
A saída ocorreu em meio às polêmicas por conta do projeto de reajuste do salário das forças de segurança. O então secretário de governo, Bilac Pinto, pediu demissão. A crise culminou nas chegadas de Igor Eto e Mateus Simões ao secretariado, ainda no terceiro mês do ano. Eles reforçaram a interlocução junto ao Legislativo.