O presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Servir Brasil), deputado Federal Israel Batista (PV-DF), garante que o diálogo é bem-vindo em temas convergentes, mas ainda vai haver muita discussão em pontos sensíveis, como redução de jornada e salário de 25%, por exemplo.
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“Temos que acabar com a injustiça tributária. Hoje, a classe média paga 27,5% de Imposto de Renda. Mas quem ganha acima de 40 salários mínimos é taxado somente em 3%. A tributação no Brasil é grande, o problema é que é mal distribuída”, comenta.
“Temos que acabar com a injustiça tributária. Hoje, a classe média paga 27,5% de Imposto de Renda. Mas quem ganha acima de 40 salários mínimos é taxado somente em 3%. A tributação no Brasil é grande, o problema é que é mal distribuída”, comenta.
O deputado Israel Batista não crê que o governo consiga avançar na reforma administrativa antes da reforma tributária.
“A pressão vai ser grande. Afinal, a aprovação do presidente Bolsonaro, embora esteja em alta, ela só é maior que a de Fernando Collor à beira do impeachment. Se ele não fez, como queria, as maldades, em seu primeiro ano de governo, agora, vai ser difícil. E no primeiro ano, o presidente Bolsonaro sequer sabia negociar com o Congresso. As reformas do ministro da Economia, Paulo Guedes, fracassaram”, reforça.
“A pressão vai ser grande. Afinal, a aprovação do presidente Bolsonaro, embora esteja em alta, ela só é maior que a de Fernando Collor à beira do impeachment. Se ele não fez, como queria, as maldades, em seu primeiro ano de governo, agora, vai ser difícil. E no primeiro ano, o presidente Bolsonaro sequer sabia negociar com o Congresso. As reformas do ministro da Economia, Paulo Guedes, fracassaram”, reforça.