Na visão de Duda, a escolha por janeiro ainda desrespeita o resultado de consulta pública feita pelo Ministério da Educação sobre as datas do exame. A maioria dos participantes da enquete escolheu maio como mês para as provas.
“Além do desrespeito à vontade dos estudantes, não estão previstos protocolos eficientes de proteção aos estudantes, tais quais a adequada ventilação dos locais de aplicação, adoção de medidas de distanciamento, bem como a proteção dos aplicadores e demais profissionais envolvidos na realização do exame”, diz texto enviado pela vereadora ao Estado de Minas.
O governo federal calendarizou, ainda, a versão digital do exame, prevista para ocorrer em 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Pora ora, oficialmente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), descarta novo adiamento das provas.
Professora, Duda Salabert, garante que seu mandato está em busca de alternativas que amenizem os prejuízos causados pela interrupção do ensino presencial. Na última eleição, ela foi a campeã de votos em solo belo-horizontino: acabou escolhida por 37.613 cidadãos.
Originalmente, o Enem estava previsto para ocorrer em outubro passado.
Movimento nas redes
Nos primeiros dias deste ano, entidades estudantis promoveram manifestações virtuais em prol do adiamento das provas. No Twitter, por exemplo, a #AdiaEnem ganhou bastante força.