Jornal Estado de Minas

ELEIÇÃO NO SENADO

Pacheco terá voto do PSC na disputa pela presidência do Senado

O leque de partidos em torno do mineiro Rodrigo Pacheco (DEM) na disputa pela presidência do Senado Federal ganhou novo integrante no fim da tarde desta segunda-feira (11/01). O Partido Social Cristão (PSC) oficializou o apoio ao parlamentar. A aliança garante mais um voto a Pacheco na eleição interna, visto que o PSC é representado na Casa por Zequinha Marinho, do Pará.





PSC e DEM compõem o mesmo bloco parlamentar no Senado Federal. Em nota, Zequinha diz crer que Pacheco “reúne todas as condições para conduzir os trabalhos legislativos”. Na prática, apenas nesta segunda, o mineiro obteve apoio oficial de sete senadores. Isso porque, além de Zequinha, a bancada do PT, com seis integrantes, também formalizou o endosso a Rodrigo Pacheco.

O cordão de alianças tem, ainda, PSD (11 senadores)Republicanos (três) e Pros (três). Além dos petistas, outros partidos à esquerda, como o PDT, devem ter parte de seus quadros engrossando a candidatura do democrata. A bancada do DEM, por sua vez, conta com cinco senadores.

A costura em torno de Rodrigo Pacheco, que tentou ser prefeito de Belo Horizonte em 2016, é bastante ampla. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também já declarou endossar o nome dele. “Todos os apoios são importantes para construirmos um caminho de pacificação, união e de solução para os problemas do Brasil”, disse o parlamentar, ao Estado de Minas, sobre o aval recebido pelo chefe do Executivo nacional.



A tendência, contudo, é que Pacheco não tenha o apoio de sua antiga legenda, o MDB. Dono da maior bancada do Senado — com 13 representantes — a sigla deve ter candidato próprio. Eduardo Braga (AM), Eduardo Gomes (TO), Fernando Bezerra Coelho (PE) e Simone Tebet (MS) são cotados.

 

Histórico  


Eleito senador em 2018, Rodrigo Pacheco é o candidato do atual comandante do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Para obter o apoio do PSD, na semana passada, o parlamentar se encontrou com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, e outros integrantes do partido.


Em troca da aliança, Pacheco prometeu abrir mão de disputar o governo do estado em 2022. Ele e Kalil trocaram farpas, sobretudo, às vésperas da última eleição municipal.

 

 

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