O PP fechou apoio à candidatura do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para a presidência do Senado Federal. Com a decisão, oficializada no início da tarde desta quarta-feira (13/01), o mineiro já tem 38 votos comprometidos para a disputa pelo cargo na Mesa Diretora.
“Acreditamos que o senador Rodrigo Pacheco se identifica com os anseios progressistas de unificar o Senado Federal em torno de projetos que vão garantir a retomada do crescimento econômico do país pós-pandemia e as reformas de que o Brasil precisa”, divulgou o PP, em nota assinada pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente da legenda.
O PP conta com sete senadores na Casa. A legenda se junta a Democratas, partido de Pacheco e do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e ao PSD, Pros, Republicanos, PT, PSC e PL, que já anunciaram apoio ao mineiro.
Além dos agora sete partidos juntos de Pacheco, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), apoia a eleição do mineiro. O governante afirmou a preferência em reunião, no último (10/01), com senadores do MDB. Nessa terça-feira (12/01), o presidente reafirmou a simpatia, mas se disse incomodado com o apoio do PT.
"O PT resolveu apoiar quem eu tenho simpatia no Senado. Nunca conversei com deputado do PT, PCdoB e Psol, nem eles procuraram falar comigo. Que já sei qual a proposta deles", afirmou.
Também nessa terça, o MDB, com 15 senadores na Casa, definiu uma candidata para a disputa: Simone Tebet (MDB-MS). O Cidadania, com quatro parlamentares, deve ser uma das primeiras legendas a anunciar apoio à Tebet. A parlamentar diz que também conversará com PSDB, Podemos e PSL, o que chegaria nos mesmos 38 votos já conseguidos por Pacheco.
A eleição para a presidência do Senado no biênio 2021-2022 acontecerá em 2 de fevereiro. Para ser eleito, o candidato precisa de 41 dos 81 votos da Casa.