As informações foram divulgadas por Gean Loureiro (DEM), prefeito de Florianópolis, que participou do encontro de forma remota. Também fez parte da reunão Alexandre Kalil (PSD), chefe do Executivo belo-horizontino. Um dos poucos que estiveram presencialmente foi Jonas Donizette (PSB), prefeito de Campinas e presidente da FNP.
Ainda segundo Loureiro, na próxima segunda-feira (18/01), duas milhões de doses da vacina de Oxford, na Inglaterra, produzida pela AstraZeneca, serão recebidas no Brasil. Há outras seis milhões da CoronaVac, produzida no Brasil, em parceria com o Instituto Butantan.
A vacinação depende do aval da Anvisa. Na última terça-feira (12/01), a Anvisa divulgou que se reunirá no domingo (17/01) pela autorização do uso emergencial das vacinas que estão sob análise do órgão. O último dia de avaliação dos pedidos de análise dos imunizantes é na próxima segunda-feira (18/01).
Além das oito milhões de doses a serem aplicadas em janeiro, a expectativa é de que 30 milhões sejam aplicadas em fevereiro, independente da origem do imunizante. Juntando as vacinas de Oxford, AstraZeneca e a russa Sputnik, as doses no Brasil podem chegar a 400 milhões em 2021, informou o Ministério da Saúde. As vacinas chegarão prevendo ao Brasil prevendo duas doses, também disse Pazuello.
Ordem de vacinação
A ordem de vacinação também já foi traçada pelo ministério, informou Gean Loureiro. O primeiro grupo é composto de profissionais de saúde, idosos em asilos e indígenas. Posteriormente, os idosos acima de 75 anos seriam imunizados. A campanha inciaria igualmente em todas as cidades brasileiras, também disse Pazuello na reunião.
Governo Federal sem seringas
Ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Saúde diz que o Governo Federal "não possui estoque disponível para a realização" da campanha de vacinação contra a COVID-19. No documento, assinado pelo ministro Pazuello, a União alega que as seringas e agulhas para imunizar a população ficam a cargo dos estados.
COVID-19 no Brasil
Segundo dados divulgados pelo Governo Federal nessa quarta-feira (13/01), 205.964 pessoas morreram no Brasil por causa das complicações causadas pela COVID-19. A pandemia do novo coronavírus infectou 8.256.536 cidadãos no país, com 7.316.944 recuperações.