Segundo ele, com isso suas decisões a respeito da pandemia foram "tolhidas". O mandatário também comentou sobre eventual abertura de processo de impeachment.
"Só Deus me tira daqui. Não existe nada de concreto contra mim. Agora, me tirar na mão grande, não vão me tirar. Querer inventar uma fake news, uma narrativa para me tirar daqui. Qual moral tem João Doria e o Rodrigo Maia em falar de impeachment ou me acusar de tudo isso que está acontecendo aí se eu fui impedido pelo STF de fazer qualquer ação em combate ao coronavírus em estados e municípios?", questionou, em entrevista ao Datena.
O presidente ainda completou: "Eu tinha que estar na praia uma hora dessas. Pelo STF, eu tinha que estar na praia agora, tomando uma cerveja. O Supremo falou isso para mim. O erro meu agora foi não atender ao STF e estar interferindo, ajudando quem está morrendo em Manaus”, disse.
Críticas a João Doria
Bolsonaro também alfinetou o governador de São Paulo, João Doria: "João Doria, se o senhor tem vergonha na cara, critica o Supremo Tribunal Federal, que me proibiu de realizar qualquer ação de combate à COVID. O Supremo me proibiu. Critique o Supremo. Se o Supremo não tivesse me proibido, eu teria um plano diferente do que foi feito, que é a simplicidade de fechar tudo e ir pra Miami, e o Brasil estaria em situação completamente diferente, tenho certeza disso".
Ele votou a usar o termo "calcinha apertada" ao se referir ao governador de São Paulo: "Se o João Doria tivesse o mínimo de vergonha na cara, esse calcinha apertada, ele falaria que o Supremo Tribunal Federal me tirou de combate para as ações contra a COVID".
Mais cedo, o tucano chamou Bolsonaro de facínora.