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Estado de Minas VACINAÇÃO

Mandetta sobre aprovação de vacinas: 'Xô, trevas. Xô, negacionismo'

Ex-ministro da Saúde foi elogiado durante a votação da Anvisa que liberou imunizantes contra COVID-19 no Brasil


17/01/2021 18:50 - atualizado 17/01/2021 19:33

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta foi elogiado durante votação da Anvisa sobre vacinas(foto: Agência Brasil/Reprodução)
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta foi elogiado durante votação da Anvisa sobre vacinas (foto: Agência Brasil/Reprodução)
O médico e ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta usou as redes sociais para comemorar neste domingo (17/01) a aprovação do uso emergencial das vacinas contra a COVID-19 no Brasil. No post, Mandetta falou sobre negacionismo e exaltou a ciência.

 
 

Neste domingo (17/01), o nome do médico entrou nos assuntos mais falados nas redes sociais. Isso porque o diretor da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Alex Campos fez um elogio ao ex-ministro durante o voto que marcou a aprovação para uso emergencial das vacinas produzidas pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz.

Segundo Campos, o ex-ministro da Saúde, que foi demitido durante a pandemia após divergências com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é uma "referência humana e profissional". 

Embates com Bolsonaro  

Mandetta se tornou um grande adversário político do presidente depois que deixou o cargo de ministro da Saúde. Ele foi demitido por ser favorável às medidas restritivas contra COVID-19, enquanto o presidente brasileiro tem um posicionamento negacionista, é contra o lockdown e incentiva o uso de remédios que não tem comprovação científica para o tratamento da doença.

Recentemente, com a crise na Saúde no estado do Amazonas, o médico voltou a ser questionado sobre a pandemia. Mandetta relata no livro: Um paciente chamado Brasil que mostrou ao presidente e aos ministros Braga Netto, da Casa Civil e Sérgio Moro, na época ministro da Justiça, um cenário de 180 mil mortes pela COVID-19. Segundo ele, Manaus preocupava por ter um "sistema de saúde limitado".
 
*Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Alves


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