A rejeição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) subiu de 35%, em dezembro do ano passado, para 40% em janeiro deste ano. É o que aponta a pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta segunda-feira (18/01). Esse percentual é equivalente às pessoas que consideram o governo ruim ou péssimo.
O número registrado em janeiro de 2021 é similar ao do início da pandemia do novo coronavírus em abril de 2020.
O percentual dos que aprovam o governo e consideram a gestão de Bolsonaro ótima ou boa também caiu, de 38% para 32%.
É a primeira vez, desde maio de 2020, em que há um aumento no percentual dos críticos e diminuição na aprovação do governo Bolsonaro.
É a primeira vez, desde maio de 2020, em que há um aumento no percentual dos críticos e diminuição na aprovação do governo Bolsonaro.
Ainda segundo o levantamento, a culpa no aumento da rejeição ao presidente está na atuação de Bolsonaro na pandemia de COVID-19. Isso porque 52% dos entrevistados consideram a gestão ruim ou péssima, 4 pontos a mais do que em dezembro.
Para ver a pesquisa XP/Inesp na íntegra clique aqui
Vacinação
Ao questionar a população sobre a imunização contra COVID-19, a pesquisa apontou que 68% dos entrevistados disseram que se vacinarão com certeza.
Entre os eleitores declarados de Bolsonaro, no entanto, esse percentual cai para 58%.
Entre os eleitores declarados de Bolsonaro, no entanto, esse percentual cai para 58%.
Eleições 2020
A rodada de janeiro da pesquisa ainda mostra ainda que Jair Bolsonaro segue à frente na disputa presidencial de 2022.
Ele oscilou um ponto para baixo e atinge 28% das intenções de voto, à frente de Sergio Moro (12%), Ciro Gomes (11%) e Fernando Haddad (11%).
Atrás deles, aparecem Luciano Huck (7%), Guilherme Boulos (5%), João Doria (4%), João Amoêdo (3%) e Luiz Mandetta (3%).
Ele oscilou um ponto para baixo e atinge 28% das intenções de voto, à frente de Sergio Moro (12%), Ciro Gomes (11%) e Fernando Haddad (11%).
Atrás deles, aparecem Luciano Huck (7%), Guilherme Boulos (5%), João Doria (4%), João Amoêdo (3%) e Luiz Mandetta (3%).
Na pesquisa espontânea (sem apresentação de candidatos), Bolsonaro se mantém na liderança com 22%. Mas a estatística também está pior agora – ele tinha 24% das intenções de votos espontâneos, em dezembro de 2020.
Ainda segundo a pesquisa, Bolsonaro vence numericamente em todos os outros cenários de segundo turno em que é testado.
A pesquisa
A pesquisa XP/Ipespe entrevistou 1 mil pessoas entre 11 e 14 de janeiro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina