O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enviou uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cumprimentando pela sua posse, ocorrida nesta quarta-feira (20/1), em Washington. O chefe do Executivo brasileiro expôs ideias que “mostram visão de excelente futuro entre os dois países”, a partir de novos acordos internacionais.
“Sou de longa data admirador dos Estados Unidos e, desde que assumi a presidência, passei a corrigir equívocos de governos brasileiros anteriores, que afastaram o Brasil dos EUA, contrariando o sentimento da nossa população e nossos interesses comuns”, afirma Bolsonaro, que foi um dos últimos líderes a reconhecer de fato a vitória de Joe Biden sobre Donald Trump nas eleições.
Cumprimento Joe Biden como 46º Presidente dos EUA. A relação %uD83C%uDDE7%uD83C%uDDF7 e %uD83C%uDDFA%uD83C%uDDF8 é longa, sólida e baseada em valores elevados, como a defesa da democracia e das liberdades individuais. Sigo empenhado e pronto para trabalhar pela prosperidade de nossas nações e o bem-estar de nossos cidadãos
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 20, 2021
O presidente brasileiro entende que Brasil e EUA podem se manter parceiros em grandes acordos relativos ao comércio: “Nas organizações econômicas internacionais, o Brasil está pronto para continuar cooperando com os Estados Unidos para a reforma da governança internacional. Isso se aplica, por exemplo, à Organização Mundial do Comércio (OMC), onde queremos destravar as negociações e evitar distorções de economias que não seguem o mercado”.
Na carta, Bolsonaro ainda lembra que a preservação da Amazônia será pauta de discussões entre os países. O brasileiro se mostra aberto ao diálogo: “Estamos prontos a continuar a parceria em prol do desenvolvimento sustentável e da proteção ao meio ambiente, em especial à Amazônia, com base em nosso diálogo ambiental, recém-inaugurado. Noto, a propósito, que o Brasil demonstrou seu compromisso com o Avordo de Paris com a apresentação de suas metas internacionais” .
Por fim, Bolsonaro também lembra ao democrata que direitos como liberdade e democracia devem ser sempre lembrados: “Entendo que interessa aos países contribuir por uma ordem internacional centrada na democracia e na liberdade, que defenda os direitos e liberdades fundamentais de todos, especialmente dos cidadãos. Estamos a trabalhar juntos para que esses valores fundamentais estejam no centro das atenções”.