Jornal Estado de Minas

Ministro diz que não há prazo para chegada de vacinas da China e Índia

O ministro das Relações Exteriores do governo Bolsonaro, Ernesto Araújo, negou nesta quarta-feira (20/01), que problemas políticos e diplomáticos tenham atrasado as negociações do Brasil com Índia e China para a importação de ingredientes e de vacinas prontas contra a COVID-19. Porém, o ministro afirmou que não há estimativa de quando esse material vai chegar ao país.





O Brasil tem dificuldades para liberar uma carga de dois milhões de doses da vacina de Oxford, produzida pelo governo da Índia em parceria com o instituto indiano Serum. 
 
Além disso, laboratórios brasileiros aguardam que a China libere a exportação de dois tipos de ingredientes farmacêuticos ativos (IFA) produzido em solo chinês. 
 
O IFA é a matéria-prima para que as vacinas sejam processadas e produzidas no Brasil. O atraso afeta a produção brasileira da vacina de Oxford, prevista em um contrato da Fiocruz com o laboratório Astrazeneca, e também a produção da CoronaVac, fruto de parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac.
 
"Nós não identificamos nenhum problema de natureza política em relação ao fornecimento desses insumos provenientes da China. Nem nós do Itamaraty, aqui de Brasília nem a nossa embaixada em Pequim nem outras áreas do governo identificaram problemas de natureza política, diplomática", afirmou Araújo.
 
A fala do ministro ocorreu durante comissão externa criada pela Câmara dos Deputados para debater o enfrentamento à pandemia da COVID-19. O colegiado fez uma reunião informal já que, oficialmente, o Congresso Nacional está em recesso até o início de fevereiro.




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