O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lamentou nesta quinta-feira (21/1) a morte do general Antônio Miotto, de 65 anos, em decorrência do coronavírus. Na transmissão ao vivo feita semanalmente, ele lembrou que o amigo não passou por tratamento precoce, com uso de remédios como cloroquina, ivermectina e nitazoxanida, prática que não tem comprovação científica para lidar com a doença.
“Ontem perdi um amigo, general do exército do comando militar do Sul, o Miotto, depois de dois meses aproximadamente internado. Pelo que me consta, não foi feito tratamento precoce nele. Ele veio a falecer e lamentamos a perda dessa pessoa”, disse o presidente.
Bolsonaro não foi ao sepultamento de Miotto em Caixias do Sul. Coube ao vice-presidente, Hamilton Mourão, representar o presidente na cerimônia na manhã desta quinta-feira.
Numa rede social, Mourão fez referência a Miotto em sua carreira nas forças armadas: "Lamento profundamente o falecimento do meu amigo e companheiro de várias jornadas, Gen. Miotto. Grande líder, exemplar marido e carinhoso pai, deixa saudades e um legado de trabalho e profissionalismo em prol do Brasil. Meus sentimentos à família e amigos", escreveu Mourão.