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Estado de Minas DISPUTA

Pesquisa Datafolha: Para 46%, Doria fez mais contra pandemia que Bolsonaro

Os números foram aferidos em pesquisa nacional realizada nos dias 20 e 21 de janeiro. Foram ouvidas 2.030 pessoas


24/01/2021 23:35 - atualizado 24/01/2021 23:43

O resultado veio depois de Doria anunciar o início da campanha de vacinação em São Paulo, utilizando a CoronaVac(foto: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)
O resultado veio depois de Doria anunciar o início da campanha de vacinação em São Paulo, utilizando a CoronaVac (foto: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)
Pesquisa realizada pelo Datafolha mostra que para 46% dos brasileiros, o governador João Doria (PSDB-SP) fez mais contra a pandemia de COVID-19 do que o presidente da República, Jair Bolsonaro. Já 28% apontam Bolsonaro como o mais empenhado entre os dois.

O número de pessoas que disseram não saber responder somam 13% do total, enquanto 11% disseram que nenhum deles o fez e 2% que ambos combateram a crise.

O resultado vem depois que Doria anunciou o início da campanha de vacinação no estado de São Paulo, utilizando a vacina de origem chinesa CoronaVac. A avaliação de Doria é melhor entre as pessoas que dizem estar com "muito medo" do vírus, ficando com 57% a 19% de Bolsonaro.

Quem diz não temer a COVID-19 diz que Bolsonaro trabalhou mais contra a crise, com 46% contra 24%.

Aqueles que afirmam viver uma vida normal na pandemia acham que Bolsonaro (46%) está à frente de Doria (28%).

A curva se inverte nas categorias seguintes: quem toma cuidados (45% em favor do governador ante 31% do presidente), quem só sai de casa na necessidade (50% a 20%) e quem está isolado (57% a 22%).

Há um empate técnico de percepção entre os mais ricos, que ganham mais de 10 salários mínimos mensais. Nesse grupo, Doria vai melhor para 41%, ante 37% de Bolsonaro.

De maneira geral, a avaliação sobre como o presidente lida com a doença piorou. Em relação à pesquisa anterior, em 8 e 10 de dezembro, subiu de 42% para 48% a proporção dos que acham o desempenho de Bolsonaro ruim ou péssimo no setor.

Aumenta rejeição a Bolsonaro


A rejeição geral ao presidente, no mesmo período, subiu de 32% para 40%. Aprovam o trabalho do titular do Planalto 26%, empate técnico com o dado de dezembro, 30%.

Quem o acha regular oscilou de 27% para 25%.

O presidente não é culpado pelas quase 220 mil mortes no país pela COVID-19 para 47% dos entrevistados, ante 52% em dezembro. Outros 39% acham que Bolsonaro tem culpa parcialmente (eram 38% antes). E ele é o único responsável para 11% (antes eram 8%).

Os governadores também foram tema da pesquisa do Datafolha. Depois de um teto de 58% de aprovação em abril, o número está estabilizado em 42%, ante 41% em dezembro.

O ruim/péssimo foi de 30% para 26% e o regular, de 28% para 30%. O desempenho do Ministério da Saúde é aprovado por 35% e reprovado por 30%.

Os números foram aferidos em pesquisa nacional realizada nos dias 20 e 21 de janeiro. Foram ouvidas 2.030 pessoas, e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.


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