Jornal Estado de Minas

É DO BRASIL OU DO DORIA?

Internautas apontam contradições do discurso de Bolsonaro sobre a Coronavac

Logo após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmar na tarde desta segunda-feira (25/1) que a China enviará ao país 5,4 mil litros de insumo para produção da vacina Coronavac, internautas foram às redes sociais apontar as contradições do discurso de Bolsonaro. 





Anteriormente, o presidente tinha dito que a Coronavac, vacina produzida pelo laboratório chines Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, era a “vacina de Doria”. Agora, afirma que a vacina é “do Brasil”.

"A Embaixada da China nos informou, pela manhã, que a exportação dos 5,4 mil litros de insumos para a vacina CoronaVac foi aprovada. Já estão em área aeroportuária para pronto envio ao Brasil, chegando nos próximos dias", escreveu Bolsonaro.
 
Pelas redes sociais, usuários apontam diferenças no discurso do presidente. “O Jair Bolsonaro é o maior farsante e estelionatário eleitoral da história do Brasil. Agradeça ao João Doria, seu inútil corrupto”, escreveu um perfil. “Obrigada Doria por ter corrido atrás junto com Instituto Butantan e trouxe a primeira vacina para o Brasil!#ForaBolsonaro”, escreveu outro.




 

Temer já havia anunciado liberação de insumos

 
O ex-presidente Michel Temer (PMDB) afirmou durante coletiva realizada também nesta segunda com os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e José Sarney (MDB), ter falado com o embaixador da China sobre os insumos para produção de vacinas.

“Hoje, ainda às 11h, falei com o embaixador da China no Brasil. Nessa conversa, a notícia que tive é que os insumos estão sendo acondicionados. Há uma pequena questão técnica na China, mas eles virão para o Brasil", comentou Temer, que está atuando a pedido do governo de São Paulo.
 
Veja o que disseram Sarney, FHC e Temer durante ato para promover vacinação 

Guerra política

A Coronavac foi a grande responsável pela “guerra política” entre Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Durante a pandemia, Bolsonaro chegou a negar a eficácia da vacina e chamar o governador de “médico do Brasil” em forma de ironia.

Agora, a estratégia do governo, é dizer que a vacinação faz parte de uma  ação do governo federal.

 
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