Na manhã desta terça-feira (26/01), sem provas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) colocou em dúvida a veracidade dos laudos que atestam mortes de pacientes pela COVID-19 no Brasil. Ele participou de um evento promovido pelo banco suíço Credit Suisse e voltou a defender o uso de “tratamentos precoces” sem comprovação científica da eficácia.
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Em seguida, Bolsonaro voltou a falar dos medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento do novo coronavírus, a hidroxicloroquina e ivermectina. “O médico e paciente têm que ser respeitados. Quem decide o tratamento precoce de uma pessoa infectada, já que não temos o medicamento ainda comprovado cientificamente, o médico pode, na ponta da linha, decidir em comum acordo com o paciente o que vai receitar”, afirmou elogiando a decisão do Conselho Federal de Medicina.
As declarações foram feitas durante o “Latin America Investment Conference”, evento do banco suíço Credit Suisse, com foco na comunidade de investidores estrangeiros.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira