Desde o início da pandemia, o uso de máscara de proteção se tornou um item indispensável e obrigatório para sair de casa. Foi por este motivo que o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) foi retirado do voo da Gol, após se recusar a usar o acessório nessa terça-feira (26/01) em Guarulhos (SP).
Ele fazia uma conexão que ia do Rio de Janeiro para Brasília. De acordo com a companhia, o parlamentar citou seu cargo de deputado federal para não usar a máscara e também alegou uma dispensa médica por cefaleia crônica (enxaqueca).
A Gol informou que o atestado apresentado por Daniel Silveira não se enquadra para o embarque sem máscara. Ele foi informado por um funcionário que teria o embarque negado, caso não utilizasse a máscara a bordo. O deputado insistiu que o voo só sairia com ele a bordo.
Em seguida a Polícia Federal foi acionada para retirá-lo e só assim ele deixou a aeronave. A companhia aérea remarcou o embarque no voo seguinte para Brasília, mediante a utilização da máscara.
Esta não foi a primeira vez que o fato ocorreu com o parlamentar. Ele já passou pela mesma situação em outubro de 2020, quando se recusou a usar máscara no aeroporto do Rio de Janeiro, alegando estar amparado pela lei.
E em 10 de dezembro, ele foi flagrado por passageiros sem máscara em um voo de Brasília para o Rio.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira