O presidente Jair Bolsonaro pediu nesta quarta-feira (27/1) que caminhoneiros não façam greve na próxima semana. "Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder. Todos, sem exceção. Agora, a solução não é fácil. Estamos buscando uma maneira de não ter mais este reajuste", disse o presidente.
A declaração foi feita após reunião no Ministério da Economia e não constava em agenda oficial.
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O presidente afirmou que a Petrobras segue o preço da tabela internacional: "A Petrobras segue uma planilha, tem a ver com o preço do petróleo lá fora, tem a ver também com variação do dólar. Ontem foi uma boa notícia, o dólar baixou R$ 0,20".
Insatisfação crescente
O aumento no preço do litro do diesel, anunciado na terça-feira pela Petrobras, reacendeu a ameaça de greve dos caminhoneiros. Até a semana passada, apenas algumas lideranças confirmavam a adesão e associações e federações diziam se tratar de um grupo minoritário.
Com o reajuste do combustível, no entanto, o descontentamento da categoria aumentou e áudios começam a circular nas redes sociais das lideranças, com mensagens cogitando a paralisação.
A estatal informou que o preço médio do diesel passará a ser de R$ 2,12 por litro nas refinarias, refletindo uma aumento médio de R$ 0,09 por litro, elevação de quase 4,5%.