Durante um compromisso do presidente Jair Bolsonaro no Nordeste na manhã desta quinta-feira (28/1), o senador Fernando Collor (Pros-AL) teceu uma série de elogios ao chefe do Palácio do Planalto e disse que ele tem o “apoio copioso da população brasileira e o apoio fundamental da classe política brasileira”.
Collor minimizou as críticas que Bolsonaro vem sofrendo recentemente e pediu que o presidente “em momento nenhum se apoquente” com elas. Nesta semana, o presidente foi alvo de muitas reclamações por conta de dados sobre o gasto do Executivo federal com comida. Levantamento feito pela Associação Contas Abertas junto ao portal Painel de Compras, do Ministério da Economia, mostrou que os gastos apenas com leite condensado em 2020 somaram R$ 18,5 milhões, volume 72,9% superior do que os R$ 10,7 milhões contabilizados em 2019.
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“O presidente vem enfrentando uma tempestade em função do nada, de algo criado do nada. Mas eu tenho certeza, posso dizer ao presidente Jair Bolsonaro, que em momento nenhum fique desestimulado em função dessas críticas. É uma chuva que rapidamente vai passar, porque o capote de Vossa Excelência é muito robusto. É um capote que tem o apoio copioso da população brasileira e o apoio fundamental da classe política brasileira, que no Congresso Nacional lhe dá sustentação para exercer o papel que lhe foi destinado pela força do voto popular em favor dos brasileiros”, comentou Collor.
“Como presidente da República, cabe-lhe, portanto, cumprir a sua missão, e ela vem sendo cumprida apesar dos dissabores que Vossa Excelência vem enfrentando. Mas, como disse, tenho certeza que, para um bom comandante, basta esperar os bons ventos e ter o seu norte bem definido para levar esta grande nave que é a nação Brasil a um bom termo e a um porto seguro”, acrescentou.
Vacinas
Collor disse ainda que somente Bolsonaro deveria ter a responsabilidade de tratar sobre a aquisição de vacinas. Na avaliação do senador, outros governantes do país não devem tentar se apresentar como os “salvadores da Pátria, porque não há salvador neste caso e em nenhum outro caso também”. Ele também elogiou a atuação do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que conduz a política externa “de forma pragmática e objetiva”.
“Só tem uma pessoa para conduzir esse processo, que é o chefe de Estado brasileiro, o presidente da República. A ele cabem todas as decisões. Não adianta quererem fazer um atalho, não adianta quererem fazer e apresentar-se como se fossem salvadores da Pátria. Há, sim, o comando de um presidente da República, a quem cabe, como chefe de Estado, por intermédio do seu ministro das Relações Exteriores, ditar os rumos da política externa brasileira”, comentou.