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Estado de Minas SUBSTITUIÇÃO

Bernardo Mucida toma posse como deputado em MG após eleição de Marília

Assembleia Legislativa passa a ter dois representantes do PSB; partidos de oposição buscam apoios para manter bloco antagônico ao governo


01/02/2021 17:38

Filiado ao PSB, advogado assumiu vaga deixada por Marília Campos(foto: Facebook/Bernardo Mucida/Reprodução)
Filiado ao PSB, advogado assumiu vaga deixada por Marília Campos (foto: Facebook/Bernardo Mucida/Reprodução)
O advogado e cientista político Bernardo Mucida (PSB) tomou posse como deputado estadual mineiro nesta segunda-feira (01/02). Ex-vereador de Itabira, na Região Central do estado, ele ocupa a vaga que era de Marília Campos (PT), que no ano passado foi eleita prefeita de Contagem, na Região Metropolitana.

Aos 40 anos, Mucida inicia o primeiro mandato como parlamentar estadual. Ele obteve 34.797 votos na eleição de 2018. Marília, que ocupou a cadeira até o ano passado, conseguiu 71.329. Na disputa, o PT formou coligação com PSB e PL — à época chamado de PR. Por isso, caberá a um pessebista a tarefa de substituir uma petista. No ano passado, as coligações para a disputa de cargos legislativos já estavam proibidas.

Em seu primeiro discurso como integrante do Legislativo, Bernardo Mucida fez menção à necessidade de desenvolvimento sustentável. “A atividade mineradora, que sempre esteve presente na formação, na cultura e na economia do estado, precisa, definitivamente, ser parceira no desenvolvimento sustentável, e não predadora do nosso território”, disse.

O PSB tem outro representante na Assembleia Legislativa: Professor Cleiton. Atualmente, a legenda compõe um dos blocos independentes. Marília Campos era integrante do grupo que faz oposição formal ao governador Romeu Zema (Novo).

Em 2016, Mucida foi candidato à prefeitura itabirana, mas terminou em segundo lugar. Ele perdeu para Ronaldo Magalhães (PTB).

Oposição quer atrair parlamentares para ‘sobreviver’


A saída de Marília Campos pode comprometer a continuidade do cordão oposicionista, já que é preciso ter 16 deputados para a formação de um bloco. O grupo, liderado pelo PT e composto por Psol, Rede, PCdoB, Pros e PL, busca apoio de partidos com ideias semelhantes para manter um instrumento formal de antagonismo ao governo.

“Estamos conversando com partidos e deputados que tenham, obviamente, um nível de alinhamento a algumas bandeiras que temos. A ideia é manter um pólo de oposição na Assembleia Legislativa. Isso é bom para a democracia e para o funcionamento do Parlamento”, disse André Quintão (PT), que lidera os parlamentares oposicionistas.


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