O diálogo entre Rodrigo Pacheco (DEM), Antonio Anastasia e Carlos Viana — ambos do PSD — foi fundamental para garantir a chegada de um repesentante mineiro à presidência do Senado Federal após 44 anos. Um dos movimentos mais importantes para sedimentar a candidatura de Pacheco, eleito nesta segunda-feira (01/02), foi a oficialização do apoio dado pelos pessedistas. A união, construída em janeiro, começou a ganhar corpo em reunião na casa do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, também filiado ao PSD.
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Colega de Senado, Flávio Bolsonaro parabeniza Pacheco pela eleição Conheça Rodrigo Pacheco, que recoloca MG no comando do Senado após 44 anosPacheco é o oitavo representante mineiro a presidir o SenadoPacheco lembra Passos e BH durante pronunciamento como presidente do SenadoNesta segunda, Pacheco agradeceu aos colegas de bancada estadual pelo apoio. “O apoio e o empenho (de Viana e Anastasia) ao projeto refletiram, além de união entre partidos, uma uma verdadeira união de Minas Gerais neste propósito”, disse.
O encontro no apartamento de Kalil fez o PSD amadurecer a ideia de apoiar Pacheco. O senador e o prefeito haviam trocado farpas recentes, sobretudo por conta do orçamento de Belo Horizonte. A reunião, contudo, fez lideranças vislumbrarem novos tempos.
“Kalil, como liderança importante do PSD, caminha conosco nesse sentido. Ele entende que não é hora de olhar para o passado, as rivalidades. Pacheco e Kalil foram candidatos na primeira eleição do prefeito. Hoje, deixamos isso em uma página virada em busca de trazer para Minas Gerais a união que o estado precisa”, projetou, à época, Carlos Viana.
Reflexos
A reunião de 5 de janeiro foi marcada por discussões sobre o futuro político dos presentes. Um dos pontos levantados foi a possibilidade de Pacheco não sair candidato ao governo do estado em 2022, abrindo caminho para eventual participação de Kalil na disputa pelo Palácio Tiradentes.