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Estado de Minas ASSUNTOS PRIORITÁRIOS

Arthur Lira planeja reunião com Rodrigo Pacheco por 'pautas emergenciais'

Novo presidente da Câmara dos Deputados quer conversar com o líder geral do Senado para formular ideias que possam reduzir efeitos da COVID-19 no Brasil


02/02/2021 00:41 - atualizado 02/02/2021 00:45

Arthur Lira e Rodrigo Pacheco foram apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido)(foto: Jefferson Rudy e Luís Macedo/Agências Câmara e Senado)
Arthur Lira e Rodrigo Pacheco foram apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) (foto: Jefferson Rudy e Luís Macedo/Agências Câmara e Senado)
Pautas sociais, econômicas e orçamentárias. O novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), eleito nesta segunda-feira (1º/2), já elencou as prioridades para serem alinhadas com o líder geral do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), também vencedor do pleito na Casa.

Lira pretende começar a conversar com Pacheco sobre os assuntos já nesta terça-feira (2/2). A intenção do novo presidente da Câmara dos Deputados é instalar a Comissão Mista de Orçamento (CMO), alvo do impasse do Centrão no ano passado, que derrubou várias sessões na Câmara para pressionar na disputa pela liderança do comando.

“Vou procurá-lo amanhã (terça-feira) para que a Câmara tenha pautas próprias como a reforma administrativa e tributária, o Senado com a PEC Emergencial e que possamos instalar a Comissão Mista de Orçamento o mais rápido possível, para que o Brasil tenha orçamento e possa gerir suas despesas com tranquilidade e previsibilidade”, disse Lira, em entrevista à CNN Brasil.

Lira também afirmou que defende a criação de um novo programa social, que fosse mais inclusivo e tivesse um valor que não sofresse alterações. Na visão do novo presidente da Câmara, o Brasil não tem condições de arcar com um pagamento na ordem de R$ 600, igual foi feito na maior parte do ano passado com o auxílio emergencial, com cinco parcelas do valor citado e quatro de R$ 300.

“Ele (auxílio emergencial) cumpriu sua função na pandemia, sua função social, sua função humanitária, descobriu vários brasileiros fora do Cadastro Único, mas o Brasil não aguenta um pagamento de milhões de pessoas com aquele valor”, concluiu.


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