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Estado de Minas REDES SOCIAIS

'Capitão Cloroquina': ilustração de Bolsonaro viraliza nas redes

A imagem faz referência ao discurso do presidente, que durante a pandemia do novo coronavírus, recomendou o uso de remédios sem eficácia comprovada


05/02/2021 16:30 - atualizado 05/02/2021 16:49

Ilustrada pelo artista Cristiano Siqueira, a imagem vem rodando as redes sociais e acabou criando um novo apelido para o presidente da República(foto: Cristiano Siqueira/Reprodução)
Ilustrada pelo artista Cristiano Siqueira, a imagem vem rodando as redes sociais e acabou criando um novo apelido para o presidente da República (foto: Cristiano Siqueira/Reprodução)
Uma ilustração em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é chamado de “Capitão Cloroquina” e aparece fantasiado de super-herói viralizou nas redes sociais.

A imagem faz referência ao discurso do presidente, que durante a pandemia do novo coronavírus recomendou o uso de remédios sem eficácia comprovada e indicou, sem respaldo médico, o tratamento precoce.

“O super-poder do Capitão Cloroquina é matar”, escreveu um internauta. “O Capitão Cloroquina, além de genocida, desconhece o Brasil real. Não é à toa que governa mal”, escreveu outro.

Ilustrada pelo artista Cristiano Siqueira, a imagem vem rodando as redes sociais e acabou criando um novo apelido para o presidente da República.

O artista é conhecido por seus desenhos com cunho político. No Instagram, ele coleciona um pouco mais de 70 mil seguidores.
 

Veja algumas ilustrações de Cristiano Siqueira

 
 

''Pelo menos não matei ninguém''


Durante a tradicional live de quinta-feira, o presidente voltou a defender o uso da cloroquina, para tratar a COVID-19. Ao lado do diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, Bolsonaro disparou contra quem critica o uso das substâncias.

“No meu prédio mais de 200 pessoas pegaram COVID. Não sei se a maioria ou minorias, mas lá falava-se do tratamento e ninguém foi para o hospital. Para que correr esse risco? Deixa de ser otário. Estamos vivendo um momento de crise. São vidas que estão em jogo. Pode ser que lá na frente falem que a chance é zero, que é placebo. Tudo bem. Paciência, me desculpem, tchau. Mas pelo menos não matei ninguém.”

Pedidos do Butantan


Enquanto o Brasil ainda não tinha traçado um plano de vacinação e não havia fechado acordos com nenhuma farmacêutica para adquirir imunizantes contra a COVID-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recebeu três ofertas do Instituto Butantan para comprar a CoronaVac, vacina produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.  



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