Em sua primeira visita a Minas Gerais depois de ser eleito para presidir o Senado, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) pregou cautela acerca de um impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pedido frequente no Congresso Nacional em 2021 em virtude da atuação do governo na pandemia da COVID-19.
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“O pedido de CPI foi encaminhado ontem pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) já com 31 assinaturas, além do mínimo legal exigido. Há lá uma exposição sobre fato relativamo ao enfrentamento da pandemia e é uma análise que faremos com a ligeireza de avaliação, se há cumprimento de todos os requisitos para a instalação da CPI ou não", afirmou o presidente do Senado.
“Fazemos a análise disso e, à luz do que determina a Constituição e o regimento, vamos tomar a decisão ou não. De qualquer modo, enquanto não se delibera a instalação da CPI, ontem (quinta-feira) já aprovamos no plenário do Senado um requerimento para o Ministro da Saúde, general Pazuello, para dar explicações à política sobre o enfrentamento da pandemia, acertos e erros”, acrescentou.
Com relação a Bolsonaro, Pacheco disse que não é momento de se pensar em impeachment. Assim como o deputado Arthur Lira (Progressistas-AL) na Câmara, o mineiro teve o apoio do Palácio do Planalto na eleição para presidente do Senado.
Pacheco disse que um pedido de impeachment abalaria a estrutura do poder no momento: “Impeachment é algo serio, grave e agrava as estruturas da República. Estamos numa pandemia, com necessidade de dar ampla assistência social, e não me permito falar de impeachment. É uma atribuição da Câmara dos Deputados. Seria uma instabilidade grande no Brasil agora”.
O presidente do Senado se reuniu com o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus Filho, e com os outros senadores de Minas, Carlos Viana (PSD) e Antônio Anastasia (PSD), Pela manhã, ele se reuniu com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD).