Durante discurso na cerimônia de inauguração do Portal Participa %2b Brasil, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, se esqueceu de citar o nome do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) entre os presentes no palco. Ramos foi chamado atenção pelo chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o general Augusto Heleno.
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Diante da ameaça de Maia, Mourão nega apoio a impeachment'Deixa para lá', diz Mourão após ser chamado de 'palpiteiro' por Bolsonaro Mourão reforça ser contra impeachment e comenta demissão de assessorMourão demite assessor que enviou mensagem sobre impeachment de Bolsonaro Quem são as 'eminências pardas' que se destacaram à frente da Casa CivilLuiz Eduardo Ramos, o general que ganhou poder no governo BolsonaroCOVID: 'Única saída é vacinar todo mundo, o resto é paliativo', diz MourãoBolsonaro: 'Anvisa está preocupada com a vida e não com a burocracia'Bolsonaro diz que Onyx deixará Cidadania para assumir Secretaria-Geral'Executivo e Legislativo são um poder só', diz Bolsonaro sobre o CongressoAo iniciar o discurso, fica evidente o desconforto de Mourão ao não ser citado. Ramos chega até mesmo a citar sua mulher e ainda faz uma brincadeira com o presidente. “Se eu não citar, eu durmo no playground né, presidente?”
Interrompido por Augusto Heleno, Ramos para o discurso.
“Pois não, Heleno? Ah sim… claro, vice-presidente general Hamilton Mourão. Me perdoe. General Heleno sempre me orientando, desde a academia”, finaliza.
“Pois não, Heleno? Ah sim… claro, vice-presidente general Hamilton Mourão. Me perdoe. General Heleno sempre me orientando, desde a academia”, finaliza.
Em seguida, Mourão faz um gesto com as mãos.
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Tensão no Planalto
A última semana do mês de janeiro foi marcada pela troca de indiretas e críticas públicas entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e seu vice, Hamilton Mourão.
Os dois chegaram até mesmo a parar de se referirem pelo primeiro nome.
Apesar de se dizer “leal” ao presidente, há evidências de que Mourão vem se organizando para um possível impeachment de Bolsonaro – que, por sua vez, pensa em retirar Mourão da campanha das eleições de 2022.