O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda-feira (08/02) que convidou o ex-presidente Fernando Collor (Pros-AL) a dar sugestões para equacionar o impacto do aumento do preço dos combustíveis.
A declaração de Bolsonaro foi feita durante discurso na cerimônia de inauguração do Portal Participa + Brasil.
“Hoje, estávamos reunidos com a equipe econômica do Paulo Guedes, vendo a questão do impacto desse novo reajuste do combustível, ao qual nós não temos como interferir e não pensamos em interferir na Petrobras, e apareceu o senhor Fernando Collor, ali, para tratar de um outro assunto, em um outro local, convidamos (ele) para a reunião. Ele participou de grande parte da mesma. E nos deu sugestões, sugestões bem-vindas e acolhidas por nós. E dessa forma, vamos governando.”
A declaração de Bolsonaro foi feita durante discurso na cerimônia de inauguração do Portal Participa + Brasil.
“Hoje, estávamos reunidos com a equipe econômica do Paulo Guedes, vendo a questão do impacto desse novo reajuste do combustível, ao qual nós não temos como interferir e não pensamos em interferir na Petrobras, e apareceu o senhor Fernando Collor, ali, para tratar de um outro assunto, em um outro local, convidamos (ele) para a reunião. Ele participou de grande parte da mesma. E nos deu sugestões, sugestões bem-vindas e acolhidas por nós. E dessa forma, vamos governando.”
Relação Bolsonaro-Collor
Essa não é a primeira vez que Bolsonaro faz elogios a Collor. O presidente já afirmou que foi eleito para uma "missão" de governar o país por quatro anos e vai cumpri-la "com galhardia" e citou Collor como inspiração.
Ao falar sobre o ex-presidente, Bolsonaro disse que Collor é um "homem que luta pelo interesse do Brasil e em especial pelo seu estado."
O “Caçador de Marajás”
Fernando Collor foi o 32º Presidente do Brasil, de 1990 até sofrer impeachment em 1992. Após 21 anos (1964-1985) de Ditadura Militar no Brasil, sem eleições diretas no país, em 1989, os brasileiros puderam votar para presidente.
Durante a campanha eleitoral, Collor propôs o combate à inflação e à corrupção, especialmente contra os "marajás", funcionários públicos que recebiam altos salários. Por isso acabou ganhando o apelido "caçador de marajás".
O ex-presidente pôs em prática o “Plano de Reconstrução Nacional”, que basicamente consistia em confiscar as poupanças com o objetivo de conter a inflação no país e fortalecer a nova moeda, que na época era o cruzeiro novo.
A medida trouxe diversos transtornos para o governo e a popularidade de Collor foi diminuindo. Em seguida, foi revelado o esquema de corrupção envolvendo o tesoureiro de sua campanha, Paulo César Farias, conhecido por PC Farias.