(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ALIADO

Marcelo Ramos critica decretos de Bolsonaro que facilitam acesso a armas

O primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados se posicionou contra a medida e acusou o presidente de interferir em competência do Legislativo


14/02/2021 12:49 - atualizado 14/02/2021 14:35

Marcelo Ramos (PL-AM) primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados criticou decretos de Bolsonaro(foto: Portal Câmara dos Deputados/AFP)
Marcelo Ramos (PL-AM) primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados criticou decretos de Bolsonaro (foto: Portal Câmara dos Deputados/AFP)
Aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), engrossou neste domingo (14/02) o coro dos descontentes com as medidas que facilitaram o acesso a armas e munições, publicadas na noite de sexta-feira (12/02). 


Em sua conta no Twitter, Ramos criticou o fato de as ações terem sido adotadas por decreto, sem passar pelo crivo do Legislativo.


"Mais grave que o conteúdo dos decretos relacionados a armas editados pelo presidente é o fato de ele exacerbar do seu poder regulamentar e adentrar numa competência que é exclusiva do Pode Legislativo", declarou Ramos. "O presidente pode discutir sua pretensão, mas encaminhando PL a Câmara", completou.

 

  


No fim da noite de sexta-feira (12/02), o governo federal alterou quatro decretos de 2019 que regulam a aquisição de armamento e munição por agentes de segurança e grupos de colecionadores, atiradores e caçadores (CACs). As alterações flexibilizam os limites para compra e estoque de armas e cartuchos.

 

Marcelo Freixo anuncia projetos e ação no STF para barrar decretos sobre armas 


Entre as mudanças estão o aumento, de quatro para seis, do número máximo de armas de uso permitido para pessoas com Certificado de Registro de Arma de Fogo, a possibilidade de substituir o laudo de capacidade técnica - exigido pela legislação para colecionadores, atiradores e caçadores - por um "atestado de habitualidade" emitido por clubes ou entidades de tiro e a permissão para que atiradores e caçadores registrados comprem até 60 e 30 armas, respectivamente, sem necessidade de autorização expressa do Exército.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)