O vídeo já aparecia como “privado” desde a manhã desta quarta, o que significa que o proprietário limitou quem podia ver o conteúdo.
O deputado foi preso nessa terça-feira em flagrante delito por fazer ameaças a ministros do STF e ao estado democrático de direito. Em nota, a assessoria jurídica do deputado disse que a prisão seria um ataque à "liberdade de expressão".
Na tarde desta quarta-feira, o STF decidiu, por unanimidade, manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a prisão em flagrante e por crime inafiançável do deputado.
Moraes ordenou que o YouTube apagasse o vídeo do deputado. O ministro ordenou o bloqueio imediato do material e impôs multa diária de R$ 100 mil, caso a decisão não fosse cumprida.
A Câmara dos Deputados também vai debater a prisão do parlamentar do PSL. Os deputados podem derrubar a prisão com maioria simples. Uma reunião na tarde desta quarta-feira vai definir se a detenção do colega será colocada na pauta.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.