O deputado estadual Gustavo Valadares, do PSDB, é o novo líder do governo de Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa. A chegada dele ao posto foi oficializada nesta quinta-feira (18/02). O tucano substitui Raul Belém (PSC), que estava no cargo desde junho do ano passado.
De fevereiro de 2019 a março de 2020, a liderança de Zema esteve nas mãos do PSDB, mas por meio de Luiz Humberto Carneiro. Belém, que deixou a chefia das articulações do governo na Assembleia, passa a comandar o bloco governista, composto por 21 parlamentares, de sete partidos diferentes.
“Raul e eu temos trabalhado juntos, líderes do bloco e do governo, com o intuito de ajudar o governo na articulação com a Casa para a aprovação dos projetos. A mudança vai influenciar muito pouco. Vamos continuar trabalhando juntos para ajudar o governo na interlocução, para o bem de Minas”, disse Valadares, ao Estado de Minas.
Aos 43 anos, Valadares é bacharel em Direito e empresário. Ele está no quinto mandato como deputado estadual. Em 2008, foi candidato a prefeito de Belo Horizonte, representando o DEM.
Em mensagem enviada à Assembleia para oficializar a troca nos postos, Romeu Zema teceu elogios a Valadares e Belém. “Ambos os parlamentares terão o desafio de serem os conciliadores e mediadores do governo junto aos pares nesse Parlamento, de modo a superarmos as adversidades”.
Além de PSDB, Novo e PSC, a base de apoio a Zema conta com Avante, Solidariedade, Podemos e PP.
O governo trabalha para que o Legislativo referende o acordo de R$ 37,68 bilhões firmado com a Vale pela tragédia de Brumadinho, em 2019. O aval para a venda da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) também é prioridade.
“A autorização daria ao governo mais uma boa quantia de recursos disponibilizados para investimentos no estado”, projetou o novo líder de Zema.
Em 2019, a Assembleia aprovou a antecipação de lucros da empresa. O negócio, que seria feito pela bolsa de valores, ainda não ocorreu. Antes, no governo de Fernando Pimentel (PT), a venda de 49% da companhia foi autorizada.
No fim do ano passado, o governo mudou a estratégia: integrantes do Executivo passaram a defender publicamente a venda.
A adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, ligado ao governo federal, também é um desejo da gestão de Romeu Zema. O mecanismo foi criado para auxiliar estados com desequilíbrio nos cofres públicos, mas exige uma série de contrapartidas, como medidas de austeridade e privatizações.
Há, ainda, dois outros blocos parlamentares no Legislativo de Minas Gerais. O grupo independente é composto por 39 políticos de 11 legendas. A coalizão, liderada por Cássio Soares (PSD), tem ainda MDB, PV, PSL, PTB, Republicanos, Cidadania, Patriota, PDT, Democratas e PRTB.
Na oposição, estão PT, Psol, PL, PSB, PCdoB, Rede e Pros. O bloco, que tem 17 parlamentares, ainda não definiu quem vai ocupar a liderança. No último biênio, a chefia coube ao petista André Quintão.
A definição das lideranças é etapa fundamental para que os deputados passem ao próximo passo dos trabalhos legislativos: a composição das comissões temáticas, como os colegiados de Direitos Humanos, Educação e Constituição e Justiça.
De fevereiro de 2019 a março de 2020, a liderança de Zema esteve nas mãos do PSDB, mas por meio de Luiz Humberto Carneiro. Belém, que deixou a chefia das articulações do governo na Assembleia, passa a comandar o bloco governista, composto por 21 parlamentares, de sete partidos diferentes.
“Raul e eu temos trabalhado juntos, líderes do bloco e do governo, com o intuito de ajudar o governo na articulação com a Casa para a aprovação dos projetos. A mudança vai influenciar muito pouco. Vamos continuar trabalhando juntos para ajudar o governo na interlocução, para o bem de Minas”, disse Valadares, ao Estado de Minas.
Aos 43 anos, Valadares é bacharel em Direito e empresário. Ele está no quinto mandato como deputado estadual. Em 2008, foi candidato a prefeito de Belo Horizonte, representando o DEM.
Em mensagem enviada à Assembleia para oficializar a troca nos postos, Romeu Zema teceu elogios a Valadares e Belém. “Ambos os parlamentares terão o desafio de serem os conciliadores e mediadores do governo junto aos pares nesse Parlamento, de modo a superarmos as adversidades”.
Além de PSDB, Novo e PSC, a base de apoio a Zema conta com Avante, Solidariedade, Podemos e PP.
Acordo com Vale e venda da Codemig em pauta
O governo trabalha para que o Legislativo referende o acordo de R$ 37,68 bilhões firmado com a Vale pela tragédia de Brumadinho, em 2019. O aval para a venda da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) também é prioridade.
“A autorização daria ao governo mais uma boa quantia de recursos disponibilizados para investimentos no estado”, projetou o novo líder de Zema.
Em 2019, a Assembleia aprovou a antecipação de lucros da empresa. O negócio, que seria feito pela bolsa de valores, ainda não ocorreu. Antes, no governo de Fernando Pimentel (PT), a venda de 49% da companhia foi autorizada.
No fim do ano passado, o governo mudou a estratégia: integrantes do Executivo passaram a defender publicamente a venda.
A adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, ligado ao governo federal, também é um desejo da gestão de Romeu Zema. O mecanismo foi criado para auxiliar estados com desequilíbrio nos cofres públicos, mas exige uma série de contrapartidas, como medidas de austeridade e privatizações.
Deputados neutros são maioria
Há, ainda, dois outros blocos parlamentares no Legislativo de Minas Gerais. O grupo independente é composto por 39 políticos de 11 legendas. A coalizão, liderada por Cássio Soares (PSD), tem ainda MDB, PV, PSL, PTB, Republicanos, Cidadania, Patriota, PDT, Democratas e PRTB.
Na oposição, estão PT, Psol, PL, PSB, PCdoB, Rede e Pros. O bloco, que tem 17 parlamentares, ainda não definiu quem vai ocupar a liderança. No último biênio, a chefia coube ao petista André Quintão.
A definição das lideranças é etapa fundamental para que os deputados passem ao próximo passo dos trabalhos legislativos: a composição das comissões temáticas, como os colegiados de Direitos Humanos, Educação e Constituição e Justiça.