O Ministério da Saúde abriu chamamento público para a compra de diversas medicamentos. O edital contempla, inclusive, a hidroxicloroquina, aposta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no combate ao coronavírus. O remédio, contudo, não tem eficácia comprovada cientificamente contra a COVID-19.
O edital não faz menção direta à COVID-19. Diversos remédios estão inclusos no chamamento, como o bisoprolol, utilizado por hipertensos e portadores de insuficiência cardíaca, e o anticonvulsivo rufinamida. A saúde federal também deseja adquirir, segundo o documento, “loção para a limpeza de pele” e “creme hidratante”.
A informação, publicada pela revista "Veja", foi confirmada pelo Estado de Minas, que acessou o edital por meio do Diário Oficial da União (DOU).
Apesar das tentativas do governo federal de emplacar a cloroquina como alternativa no combate ao coronavírus, a substância é indicada para tratar enfermidades como lúpus e malária.
Em janeiro, a "BBC Brasil" mostrou que a União havia gasto R$ 90 milhões com a aquisição de compostos ineficazes para conter a COVID-19. Além da cloroquina, itens como a azitromicina e o tamiflu compõem a lista.
No fim do ano passado, o site "Metrópoles" publicou levantamento indicando que os comprimidos de cloroquina encalhados em estados e municípios poderiam abastecer algumas cidades por até 100 anos.
O edital segue o modelo de contratação direta. Portanto, há a dispensa de processo licitatório. As ofertas podem ser enviadas até o próximo dia 26.
O edital contemplando a hidroxicloroquina gerou reações. O deputado federal Marcelo Freixo (Psol-RJ) teceu duras críticas ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Os questionamentos ocorrem sobretudo por conta dos problemas que algumas localidades brasileiras enfrentam para vacinar suas populações. O Rio de Janeiro, por exemplo, precisou interromper a campanha de imunização por falta de doses.
“As vacinas estão acabando e o que faz Pazuello? Abre chamado público para comprar mais cloroquina. Já acionei o MPF para que o ministro responda por crimes contra a saúde pública”, disparou.
Nesta semana, após pressão de governadores por mais doses, Pazuello garantiu repassar 230,7 milhões de unidades até julho. Os estados também reivindicaram a construção de cronograma detalhando os envios.
O edital não faz menção direta à COVID-19. Diversos remédios estão inclusos no chamamento, como o bisoprolol, utilizado por hipertensos e portadores de insuficiência cardíaca, e o anticonvulsivo rufinamida. A saúde federal também deseja adquirir, segundo o documento, “loção para a limpeza de pele” e “creme hidratante”.
A informação, publicada pela revista "Veja", foi confirmada pelo Estado de Minas, que acessou o edital por meio do Diário Oficial da União (DOU).
Apesar das tentativas do governo federal de emplacar a cloroquina como alternativa no combate ao coronavírus, a substância é indicada para tratar enfermidades como lúpus e malária.
Em janeiro, a "BBC Brasil" mostrou que a União havia gasto R$ 90 milhões com a aquisição de compostos ineficazes para conter a COVID-19. Além da cloroquina, itens como a azitromicina e o tamiflu compõem a lista.
No fim do ano passado, o site "Metrópoles" publicou levantamento indicando que os comprimidos de cloroquina encalhados em estados e municípios poderiam abastecer algumas cidades por até 100 anos.
O edital segue o modelo de contratação direta. Portanto, há a dispensa de processo licitatório. As ofertas podem ser enviadas até o próximo dia 26.
Oposição critica mais cloroquina
O edital contemplando a hidroxicloroquina gerou reações. O deputado federal Marcelo Freixo (Psol-RJ) teceu duras críticas ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Os questionamentos ocorrem sobretudo por conta dos problemas que algumas localidades brasileiras enfrentam para vacinar suas populações. O Rio de Janeiro, por exemplo, precisou interromper a campanha de imunização por falta de doses.
“As vacinas estão acabando e o que faz Pazuello? Abre chamado público para comprar mais cloroquina. Já acionei o MPF para que o ministro responda por crimes contra a saúde pública”, disparou.
Nesta semana, após pressão de governadores por mais doses, Pazuello garantiu repassar 230,7 milhões de unidades até julho. Os estados também reivindicaram a construção de cronograma detalhando os envios.