"Um intervencionismo desnecessário e condenável na Petrobras. Bolsonaro se elegeu com discurso liberal, não intervencionista, praticado pelo ministro da Fazenda, mas foi só discurso. Na prática, está fazendo intervenções sucessivas na economia, no mercado e na principal estatal brasileira", afirmou Doria.
Durante a pandemia de COVID-19, Bolsonaro e Doria se tornaram rivais políticos. Entre as falas negacionistas do presidente e as ações para a compra de vacinas do governador, os dois já trocaram diversas farpas. Ambos pretendem concorrer às eleições presidenciais de 2022.
Troca de presidente
Na sexta-feira à noite (19/2) , Bolsonaro anunciou o general Joaquim Silva e Luna para a presidência da Petrobras, em substituição a Castello Branco. O ato repercutiu todo o fim de semana entre políticos e empresariado em geral.
Nesta segunda-feira (22/2), o dólar abriu o dia em disparada, a Bolsa, em queda e as ações da Petrobras “derreteram” com desvalorização de 20%.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.