Eleito com 42,61% dos votos válidos, o prefeito eleito de Mariana, Celso Cota (MDB-MG), conseguiu reaver os direitos políticos em decisão dessa segunda-feira (22/02). Cota, que teve o registro indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), não pôde assumir o Executivo municipal em 1º de janeiro de 2021. No entanto, uma liminar fez com que o candidato eleito ficasse apto.
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Mariana: cidade em crise e Câmara Municipal faz compras para vereadoresCom prefeito interino, Mariana tem apenas quatro secretários definidosMariana elege nesta sexta presidente da Câmara, que será prefeito interinoPrefeita de Vespasiano toma posse como presidente da GranbelTRE esclarece situação da prefeitura de MarianaCom os direitos políticos suspensos, Cota não assumiu a cadeira da prefeitura no começo de 2021. O cargo, então, passou a ser ocupado por Juliano Duarte (Cidadania), que foi eleito presidente da Câmara Municipal de Mariana.
"Tivemos uma eleição na qual fomos vitoriosos. Não fizemos transição, não tivemos posse. É o presidente da Câmara, que foi eleito, é quem está à frente da prefeitura. E isso traz uma instabilidade muito grande para a cidade", afirmou Cota.
Cota já foi prefeito por dois mandatos (2001 a 2008) e trazia daquele período uma condenação por improbidade administrativa e teve os direitos políticos suspensos por sete anos. Mas ele conseguiu uma liminar na justiça e conseguiu concorrer nas eleições de 2012.
Eleito, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) julgou o caso novamente e manteve a condenação anterior. Mesmo com candidatura indefinida, tentou novamente, em 2020, as eleições para prefeito. Venceu nos votos, mas não pôde assumir.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TSE), quando um candidato concorre a um cargo eletivo “sub judice”, os votos recebidos por ele ficam congelados até a sentença final, após trânsito em julgado.