A Polícia Federal (PF) está investigando a possibilidade de o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) ter ameaçado e coagido colegas de Câmara, por meio de mensagens, antes da votação que confirmou sua permanência na prisão, na sexta-feira (19/2).
celulares apreendidos com ele na semana passada. As informações foram confirmadas pela CNN Brasil.
O parlamentar se recusou a entregar à PF as senhas dos dois Em contrapartida, a perícia dos aparelhos foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O procedimento já foi iniciado.
Segundo o canal de notícias, um dos celulares encontrados pela PF na cela de Silveira era de uso pessoal do parlamentar e já havia sido apreendido no dia em que ele foi preso.
A suspeita é de que os telefones tenham sido levados para o parlamentar, na prisão, por visitantes
Sessão na Câmara
Durante a sessão na Câmara dos Deputados, que confirmou a prisão de Silveira, o parlamentar p
“Gostaria de ressaltar, que assistindo ao meu vídeo, que ali na minha raiva, me excedi realmente e por isso peço desculpas ao Brasil”, declarou.
"Peço desculpas a todo o Brasil. Assisti ao vídeo três vezes e precisei perceber que minhas palavras foram duras até para mim mesmo. Eu tinha outros modos para que pudesse expressar as minhas falas", completou.
"Peço desculpas a todo o Brasil. Assisti ao vídeo três vezes e precisei perceber que minhas palavras foram duras até para mim mesmo. Eu tinha outros modos para que pudesse expressar as minhas falas", completou.
Segundo Daniel, “em um dia nós mudamos a mente”.
“O ser humano vai de 0 a 100 em segundos. Que deputado ou deputada que nunca exagerou nas suas falas? Já tivemos conflitos mas, mesmo assim, a democracia venceu”, afirmou.
“O ser humano vai de 0 a 100 em segundos. Que deputado ou deputada que nunca exagerou nas suas falas? Já tivemos conflitos mas, mesmo assim, a democracia venceu”, afirmou.
Prisão
Silveira foi preso na semana passada, por ordem de Moraes, em flagrante delito por fazer ameaças a ministros do STF e ao Estado Democrático de Direito.
Em nota, a assessoria jurídica do deputado disse que a prisão seria um ataque à "liberdade de expressão".
Em nota, a assessoria jurídica do deputado disse que a prisão seria um ataque à "liberdade de expressão".
Na quarta-feira, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram a favor da manutenção da prisão do deputado. De forma unânime, os ministros apoiaram a decisão do ministro Alexandre de Moraes.
Na sexta-feira, a Câmara votou à favor da decisão do ministro e confirmou a prisão do parlamentar. Foram 364 votos a favor, 130 contra e três abstenções.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina